Falei com Tracey

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Point of View — Justin Bieber

Acordei e olhei as horas, duas e cinco da manhã ainda. Sento-me na cama esfregando os olhos, estava ansioso. Muito ansioso. Não sei nem como dizer a ela, nem sei o quê dizer a ela. Céus. Levanto-me e vou ao banheiro, jogo uma água no rosto e retorno para o quarto, me deito e fecho os olhos.

Oi, Bieber. — Escuto uma voz doce e me sobressalto da cama, olhei em volta e não encontro nada fecho os olhos novamente. — Aqui, Bieber...

Lentamente abro os olhos, e olho para o outro lado da cama. Prendo a respiração ao ver quem estava ao meu lado. Por Deus! Não era real...

— Você é... — Solto a respiração e ela me interrompe.

Real? — assenti. — Mais ou menos.

— Como assim? O que você faz aqui? Diz-me? — Disparo as perguntas. Passo a língua entre os lábios e suspiro.

Estou aqui para lhe ajudar. — a olhei confuso. Ela solta uma risada. — Não deve estar entendendo, certo? — assenti fraco. — Pois bem, não sou tão real. Toque-me. — respiro fundo e toquei sua bochecha, parecia tão... Real. — Normal, não?

— Você morreu! — Digo ainda não acreditando.

Sim. — suspirou. — Porém, só vim aqui para lhe ajudar.

— Em que, exatamente? — me arrumei na cama.

Lorena. — engulo em seco, e a encaro. — Que foi?

— Er... Uh, bom. — passo a mão pela nuca. — Tecnicamente ainda estamos... Você sabe.

Estou terminando com você. Apenas para ver você e nossos filhos felizes, só. Era apenas isso? — assenti. — Vamos começar?

— Nem sei por onde. — ri.

Você realmente gosta da Lorena?

Eu ainda não sabia. Porém, foi só eu beijar aqueles lábios carnudos, que mudou.

— Não sei. Sabe, ela é diferente. — a olho sorrindo. — É tão estranho falar com você sobre outras mulheres. Não se sente, sei lá, mal?

Longe disso. — deu um soco em meu ombro. — Siga em frente, ouça o Chaz. Morri. Não estou viva! Apenas seja você mesmo com ela, liberte-se de mim.

— Não sei como! — Bufo estressado, soco o colchão e fico olhando ela. — Ela é simples. Muito simples! Não combinamos. Sou rico, e ela, bem ela, é ela!

Meu rosto é virado, logo sinto uma ardência em meu rosto, coloco à mão sobre o mesmo. Viro-me lentamente, até olhar para Tracey. Ela me deu um tapa? Ela não era um "fantasma"?

— Que?

Ela foi feita para ti, seu tapado! — gesticulou as mãos. — Se ela apareceu em sua vida, é porque é com ela que você deve ficar, burro. — respirou fundo. — Justin, siga em frente! Estou aqui para ajudar a ti, não existo, entendeu?

— O que digo a ela? — pergunto.

Seja você mesmo, ora bolas! — reviro os olhos.

— Digo, não sei o que dizer, nunca fui bom com palavras. — me embolei.

Disso sei. — a olhei incrédulo. — Que foi? Tu demoraste séculos para me pedir em namoro! E olha que foi em um parque que tu me pediu. — gargalhei. Era verdade isso...

A BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora