P.O.V EdwardMais uma semana, mais uma segunda-feira para encarar, mais um dia de aula, e mais um problema pra resolver em casa. Respirei fundo e tentei processar tudo que havia acontecido ontem, eu achava que poderia ser um sonho ruim e que se eu dormisse tudo voltaria ao normal, mas não, não há como mudar uma realidade. O sofá da Taylor até que era confortável, mas assim que abri meus olhos logo senti falta de minha cama, de Pub, e de minha mãe gritando para eu acordar. Sorri imaginando essas cenas, eu tinha que voltar pra casa, pois do jeito que conheço meu pai, ele nunca descansaria até me encontrar e terminar aquela conversa de ontem, conversa essa que mais do que tudo eu queria esquecer.
Tay ainda não havia acordado, e eu aproveito para sair de fininho, mas antes procuro uma caneta e um pedaço de papel e finalmente acho, escrevi um bilhete para ela e deixo em cima do sofá onde eu dormi e saio pela porta da frente que normalmente estava aberta. Ao andar pelo jardim para chegar até onde deixei minha moto, logo observo uma rosa vermelha no meio do jardim, seu perfume se espalhava pelo jardim a medida que o vento batia contra ela fazendo ela balançar de um lado para o outro. Logo lembrei dos lábios vermelhos de Taylor, que já era uma marca registrada dela. Sorri automaticamente ao lembrar disso em seguida apanho a Rosa vermelha com minhas mãos e levo direto para dentro de casa, coloco a rosa bem encima do bilhete que eu havia escrito e por fim, saio em direção a minha moto.
[...]
— Meu filho!! Meu Filho! onde você estava? — disse minha mãe correndo ao meu encontro ao me ver entrando em casa.
— Em lugar nenhum! — falei seco, e continuei andando em direção ao meu quarto.
— Como assim, em lugar nenhum? — Minha mãe me impediu de prosseguir. — Você passou a noite fora!
— Já disse que eu não estava em lugar nenhum! — A olhei bravo — será que não dá pra entender isso?
Minha mãe me olhou decepcionada e eu prossegui para meu quarto, eu não estava com paciência para ouvir sermões, muito menos agora. Tudo que eu mais queria era evitar o meu pai o máximo possível, por isso logo tratei de arrumar minha mochila com meus livros da faculdade, Pub estava dormindo em minha cama, mas quando me viu entrar logo ele acordou e começou a me observar enquanto eu arrumava a mochila.
— As vezes, Pub... — falei sentindo quase a certeza que ele me entendia — devemos evitar certas conversas.
O gato assentiu com um miado baixo que mais parecia um "Sim, Você está certo" acariciei sua cabeça e então desci as escadas, passei pela sala e fui direto para a cozinha. Minha mãe estava sentada a mesa da cozinha e Parecia perdida em seus pensamentos.
— Vai a Faculdade? — perguntou ela ao me ver chegando na cozinha — não vai comer nada?
— Não estou com muita fome — Peguei uma maçã e dei uma mordida. Olhei para minha mãe e pude ver seu olhar triste e preocupado. Minha mãe não tinha culpa de nada do que estava acontecendo, o único culpado aqui sou eu, eu que sempre fui o problema. Puxei uma cadeira perto dela e sentei-me olhando para ela. — Não se preocupe, mãe! Está tudo bem!
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Everything has changed
FanficUma simples ida a uma casa noturna, pode render mais que drinks caros e conversas sem nexo. Pode fazer alguém eternizar um momento e vivê-lo dia após dia. Enquanto para outros... Tudo não passa de mais uma noite qualquer tentando esquecer um r...