thirteen

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Desculpa a demora e se tiver algum erro. mas eu só queria lembrar que aqui o Jisung e o Mark já estão na maioridade.(pelo menos aqui no Brasil) então eles não são crianças. Eu recebi um aviso no wpp dizendo que eu estava sexualizando a imagem deles e coisas mais porém eu nunca faria isso. Sinto muito se alguém interpretou dessa maneira.
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"O doce sabor dos lábios teus se tornou tão salgado quanto o sangue que escorre pelo carpete."
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Mark olhava de forma magoada para Jisung que parecia não estar nem aí. SiCheng havia percebido algo meio estranho entre os dois porém não quis interferir nem nada. Tomavam café "tranquilamente" enquanto falavam sobre qualquer bobeira que viesse na cabeça dos mesmos. SiCheng havia ido o banheiro depois de alguns longos minutos de conversa para Mark. Aquilo era a oportunidade perfeita.

— Por que sumiu?- Foi direito ao ponto pois sabia que aqueles minutos sozinhos não iriam ser pra sempre.

— Você sabe muito bem o motivo.

— Não, não sei... Eu poderia ter lhe dado uma casa, amor e ter te acolhido. Tia com toda certeza aceitaria.

— Minha mãe precisava de mim... Você acha mesmo que era amor? Tínhamos doze anos.

— Sim eu achava. Você não concorda?

— Tínhamos... Doze anos.

— Eu tenho dezenove agora e ainda te amo.- Disse Lee seriamente enquanto via SiCheng voltar do banheiro.

Jisung não respondeu nada. Apenas tomou mais um gole de seu café e disfarçou o clima pesado com um mínimo sorriso. A conversa continuou completamente normal até que a hora de SiCheng ir para sua casa chegou então todos decidiram ir. No meio do caminho os três se separaram já que a casa de Mark e Jisung era para um lado e de SiCheng para o outro. Apenas se despediram com um simples"até mais" e seguiram seu caminho.

— Você realmente acredita em amor?- Falou Jisung enquanto andava ao lado de Lee.

— Eu acredito naquele pequeno desconforto no coração que nós sentíamos quando éramos menores. Nas mãos suadas e nas bochechas que formigavam e queimavam ao escutar um "eu gosto muito de você"...- Soltou uma leve risada logo parando de andar e segurando o pulso do mais novo.- Acredito nos olhares brilhantes e nas palavras doces. Acredito nos abraços e até mesmo simples selinhos cheios de carinho. Acredito no ursinho macio que era doce como você... Eu acredito na sensação de explosão, depressão​, empolgação... Acredito na sensação de paixão. Eu acredito em você, em nós e em tudo que sentíamos ou sentimos.

— O que é amor pra você?

— É o que eu sinto por você... Por mais que tenham se passado alguns anos. É a coisa que eu escolhi nutrir por você.

— Eu mal posso me amar dirá amar você.

Mark suspirou pesadamente e puxou o mais novo até a parede de concreto​ ao lado. Ficou na frente do baixinho o impedindo de sair dali. As mãos geladas de Lee foram de encontro ao rosto macio, quente e delicado de Park fazendo o mesmo olhar para si. Olho a olho. O brilho das orbes escuras de ambos se misturavam com o final de tarde um tanto frio.

— Eu te amo... Por nos dois... Te amo o suficiente para te amar em dobro... Em triplo até!

— Mark... Não... Não de novo. Não por um garoto.- Soltou uma leve risada e tentou empurrar o mais alto a sua frente porém foi falho.

— Eu mudo de sexo.... Tanto faz.

— Mark... Não por fa--

Foi interrompido ao seus lábios se chocarem com os de Lee. O mais alto pressionava seus lábios contra os do mais novo tentando passar tudo o que sentia pelo simples selar. Se surpreendeu ao perceber que Jisung havia aberto sua boca um pouco para que si pudesse findar um ósculo... E assim fez. Ambas as bocas pareciam se encaixar perfeitamente assim como as mãos grandes de Mark no rosto delicado de Park. Jisung ficou na ponta de seus pés para que pudesse desfrutar do doce sabor dos lábios macios de Lee e acabou por perder o equilíbrio porém foi segurado pelo mais alto rapidamente.

— Eu me odeio...- Sussurrou Jisung entre o beijo.

— Eu te amo.

— Eu sou nojento...- Desvencilhou o ósculo olhando para baixo.

— Você é a coisa mais perfeita que já pode existir no mundo...

— eu não posso... Meu padrasto vai me matar.

— Ele terá que passar por mim primeiro.

— Mark... Eu nunca te esqueci... Espero nunca esquecer... Eu... Eu tenho que ir...- Saiu dos braços do loiro a sua frente e olhou para baixo para disfarçar sua vermelhidão.

Park andava calmamente se afastando cada vez mais de Mark. Seus lábios formigavam e sua barriga parecia estar dominada de borboletas andando e voando por ela. Suas bochechas estavam quentes como a sensação e a saudade da boca de Lee contra a sua.

— Jisung! Eu te amo ok?!

— Se lembra de quando brincávamos de leitura labial?- Perguntou alto o suficiente agora virado para Lee que apenas Assentiu com sua cabeça.- Se você acertar eu lhe pago um café ok?... Eu também te amo.- Sussurrou as últimas palavras e sorriu minimamente logo voltando a andar.

O sorriso de Mark não podia ser maior do que aquele que carregava em seu rosto. Com certeza romperia suas bochechas. Sentia como se fosse explodir de alegria ali mesmo. Seu coração batia tão rápido que juraria que poderia ter um infarto. Estava feliz. Finalmente e completamente feliz.

Então era aquilo a felicidade. A sensação de liberdade e euforia exagerada. Aquilo que é tão complexo quanto um paradoxo porém tão simples quanto as rosas. Tão amedrontador quando uma faca e tão bonito quanto o por do sol. Era bom e desesperador. Queimava e acalmava. isso é a felicidade. É a enorme chama que ascende nas horas certas e elimina todas as ervas daninhas e as dores. Aquilo que nos faz viver bem e morrer bem. Felicidade é aquilo que temos escondidos em meio a dor e sofrimento. Felicidade é... Felicidade.

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