O pecado mora ao lado!

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Chego na esquina da minha casa e me lembro que tenho que ir para a casa da tal Fernanda, bato na porta e uma mulher extremamente linda atende e logo diz " Aaaa tu é o filho da Pérola, vem pode entrar, sinta-se em casa"

Barry- Olá, obrigado, a senhora deve ser a dona Fernanda não é mesmo?- Digo dando um abraço nela, ela acena com a cabeça afirmando. Entro na casa e realmente me surpreendo, como aquela casa toda fudida por fora pode ser uma luxúria? Depois disso escuto uma voz me chamando em alguma direção, eu já tinha perdido a Fernanda de vista, sigo a voz de algum lugar e entro numa sala que tinha uma televisão enorme e uns baços parecendo um cinema, dou alguns passos para trás e fecho a porta, sigo em direção ao salão principal e entro em outra porta, estava lá minha mãe, Fernanda e uma menininha muito linda que ao me ver sorri.

Pérola- Barry já chegou, venha me ajuda querido.
Fernanda- Não que isso, deixa que eu ajudo, faz assim Barry, suba as escadas e vira na segunda esquerda, lá é o quarto do meu filho, ele já já está aí.

Faço o que a Fernanda mandou, entre no quarto que era azul, uns poster de banda nas paredes e a cama, o resto estava tudo encaixado ainda, vou até a janela que é de cara com a minha, o espaço era tão pouco que eu podia pular para o meu quarto e estar em casa, que era o que eu mais queria, saio do quarto num tédio e volto para cozinha e sento numa cadeira da mesa, quando Fernanda percebe que eu estou ali, ela me pergunta o porquê eu estava ali. Logo respondo.

Barry- Estava com tédio.- digo dando uma risada, que logo ela ri.

Fernanda- Então que tal me ajudar a botar a mesa para nós almoçarmos​?
Barry- Claro vai ser uma honra!

Depois de botar a mesa sento na mesma cadeira e fico observando as duas fazendo a comida, quando elas terminar a Fernanda diz:

Fernanda- Vamos comer? - diz ela com um sorriso no rosto.
Pérola- Você não tem um filho? Vamos esperar ele então.
Fernanda- Aah deixa disso depois ele esquenta a comida.
Pérola- Que isso eu me recuso a comer sem ele!
Fernanda- Aah tá bom então- diz ela rindo.

Em menos de 2 minutos um menino chega, não conseguia ver quem é, até que ele senta na mesa e ver, era Lucas, tudo que eu menos queria era ver ele, quando ele me vê ele fala:

Lucas- Barry é tu, eu te chamei para você me esperar, mas acho que tu n ouviu. Diz ele dando um beijo na bochecha da minha mãe como cumprimento, depois sentando na mesa, e na mesma hora minha mãe pergunta:

Pérola- Vocês já se conhecem?- Diz ela com cara de surpresa.
Barry- Sim ele é o novo popular da escola, já até ficou com uma menina hj.- digo dando uma garfada na comida que por sinal está ótima.
Fernanda- Verdade filho?
Lucas- Nada ver mãe o Barry está brincando.- diz ele rindo

Depois de comer minha mãe e Fernanda foram lavar a louça, e eu e Lucas fomos até o quarto dele, sentei na cama ele também, estava quieto até quando Lucas pede a matéria de química, e eu entrego o caderno pra ele que começa a escrever.
Depois de copiar ele me entrega o caderno. Lucas começa a me encarar igual na escola.

Lucas- Barry tu é realmente muito bonito.
Barry- Obrigado... Eu acho.- digo olhando pra baixo.
Lucas- Tu tem namorada?- Diz com um olhar sério.
Barry- Não, eu não tenho namorada. Digo respirando fundo.
Lucas- Não tem porque não gosta, ou não tem porque não quer?
Barry- Eu... Eu não sei... É estranho sabe...
Lucas- Não, não sei explica aí.- Diz colocando a mão no queixo se inclinando para frente.

Barry suspira e logo começa a falar.

Barry- Sabe o porquê que me chamaram de broxa na escola hoje?
Lucas- Não sei não, porquê?

Barry olha para Lucas e então suspira e começa a falar:
Barry- Ano retrasado eu fui chamado para ir numa festa de um cara lá, tá eu fui ae na festa eu fiquei com uma menina, e fomos pro quarto, quando chegou na hora transar o meu amigo não subiu, ae a menina começou a rir, isso num sábado, segunda na escola todos já sabiam e começaram a rir me chamar de broxa, viado, gay entre outros.- digo olhando pra baixo e escuto uma risada. Olho para cima e vejo Lucas com a mão na boca segurando a risada mas não consegue e começa a rir novamente.

Barry- Não tem graça Lucas para com isso.- digo dando um tapa na coxa dele.- ele para de rir me encara é faz uma cara maliciosa, olho para baixo e sinto vergonha da situação em que estávamos.

Lucas- Mas ia ser sua primeira vez?
Barry- Sim Lucas, ia ser minha primeira vez.
Lucas- Mas se foi ano retrasado, porque eles ainda se lembram disso?
Barry- É, que né, sabe é que tipo, aconteceu ano passado também...

Quando Lucas escuta cai na gargalhada. Mas logo dou um soco na coxa dele, mas antes de acertar o soco Lucas pega meu braço me puxa pra perto dele, coloca uma mão na minha nuca e outra mão na minha cintura e sinto seus lábios quentes e macios com os meus, ele pede permissão para aprofundar o beijo e dou permissão, o beijo foi longo e extremamente bom, terminamos o beijo com um fio de saliva nos ligando, vou para trás abrindo lentamente os olhos, quando finalmente abro os olhos Lucas está me olhando, ele coloca a mão na cabeça na cabeça e ri olhando para o lado. Um silêncio domina o quarto, mas logo acaba quando eu vejo uma camisa do Linkin Park autografada num quadro pendurado na parede.

Barry- Você gosta de Linkin Park também?- digo todo animado olhando pra ele.
Lucas- Sim.- diz ele rindo.
Barry- Tu pode pegar ela para eu ver?
Lucas- Melhor não...
Barry- Aaa porquê não?

Lucas olha pra baixo e eu sigo os movimentos​ dele, vejo que o volume de sua calça está bem visível, mas ele percebe que estou olhando e coloca as mãos na frente. Olho para os dois lados e fico vermelho, me aproximo dele e pergunto:

Barry- Você está de...- olho para baixo, paro e fico mais envergonhado ainda. Sigo em frente e digo: Você está de pau duro...? Digo sussurrando ao lado de sua orelha.
Lucas- Talvez... Quer sentir?- diz ele me puxando para outro beijo, e uma de suas mãos levando a minha até o volume de sua calça.

Sentindo aquilo e penso: O pecado mora ao lado!

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