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Após aguardar um tempo e ficar sem resposta me levanto e assim que abro a porta ele grita "Sam". Puxa o meu braço e cola seus lábios nos meus.

Ah, como senti falta de seus beijos.

Sua língua pede passagem e eu cedo automaticamente. Era um beijo carinhoso, cheio de saudade e paixão envolvidos, tornando-o mais perfeito ainda. Finalizamos o beijo com uns selinhos e sorrimos um para o outro.

-Me desculpa- pede.

-Eu já te desculpei faz muito tempo- sorrio e ele retribui.

-Dorme aqui hoje ? Eu senti sua falta- fala e me beija novamente- desculpa, eu não me segurei.

-Só hoje. E faça isso mais vezes, eu deixo.

-Senti tanto a sua falta- diz.

-Eu também, você não tem ideia do quanto- falo- você quase me deixou louca, sabia ?- começo a rir, mesmo aquilo realmente quase aconteceu.

-Eu imagino- me abraça.

-Aaaa, o otp tá junto de novo! - diz Hayes.

-Sai, seu panacão- diz Nash.

-Panacão é mó do século passado, cara.

-Do século passado é a surra que eu preciso te dar muleque- diz e eu dou risada- me respeita.

-Só não parto pro fight porque a Sam tá aqui- fala Hayes- lucrou ein, Nash- eu dou risada.

-Ai Hayes- digo- aquela moreninha bonitinha lá que sempre passa o intervalo do lado da minha mesa ta afimzona de ti.

-A Gabi ?- os olhos do garoto brilham.

-Essa mesma.

-Corre logo atrás, antes que você faça bosta- diz Nash- dica de quem já passou por isso e fez merda.

-Vou jogar videogame. Você vai dormir aqui, Sam ?- pergunta.

-Vou sim- respondo e ele me olha maliciosamente- era só o que me faltava. Quer fazer amizade com a minha mãe ?- ele me olha confuso e Nash começa a rir loucamente e eu acabo rindo junto.

-Vocês são malucos- diz Hayes e sai.

Deitamos na cama e só olhamos pro teto por um tempo, enquanto tinha um silêncio confortável.

Nash começou a fazer círculos imaginários no meu ombro descoberto, pois usava uma regata, e começou a falar.

-Você realmente gosta de mim desde que tínhamos 12 ?

-Sim- o olho sorrindo.

-Eu também, desde o dia que te vi pela primeira vez- diz sorrindo e eu sorrio de volta.

Voltamos a encarar o teto, e enquanto ele faz carinho em meu cabelo, acabo pegando no sono.

Unknown | Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora