Capítulo 17

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        Passando algumas horas , Sandra volta e encontra Gonzalo no seu quarto com as costas apoiadas na banca e os braços cruzados .

     - Já tratei de tudo, eles já o levaram. - disse Sandra assim que entra no quarto e fecha a porta a sua trás . - Já tratas te da outra????

    - Yes. Está na hora de a colocar na linha. - disse Gonzalo sério.

     - Sabes quem deve estar na linha também??? - pergunta Sandra quase sussurrando aproximando - se dele devagar levando seus braço em volta de seu pescoço.

    - Quem? - pergunta Gonzalo com a sua voz rouca  em um tom ainda mais baixo mordendo o seu lábio inferior levando seus braço na bunda de Sandra.

   - Adivinha! - responde Sandra no seu ouvido encostando  os seus lábios húmidos e mordendo levemente  o mesmo .

    Gonzalo leva a sua mão direita na cabeça de Sandra , entrelaçando os seus dedos nos cabelos loiros de Sandra com força puxando sua cabeça para si enfiando a sua língua na boca de Sandra sem que a mesma tivesse tempo de a permitir para que a mesma passasse começando assim um beijo violento. Em seguida , leva o corpo de Sandra até a cama e a deita lentamente , ficando ele em sua frente com os joelhos sobre a cama olhando fixamente a Sandra que mordia o seu lábio inferior cada vez mais com força o deixando já vermelho e passando suas mãos brancas em seus seios que ainda estavam cobertos pelo vestido. Gonzalo , tira a sua t - shirt e baixa até aos lábios de Sandra , beijando - os , beijos que se espalharam até o pescoço de Sandra que passava as  unhas  em suas costas e peito. Sandra , com um movimento inverte os papéis ficando ela em cima de Gonzalo removendo o seu vestido e em seguida o seu sutiã deixando seus seios ainda mais brancos à vista , Gonzalo puxa violentamente Sandra a apertando mais para si […]

         Anna , perdida em seus pensamentos de repente é despertada pelo barulho que vinha de quarto de Sandra. Eram gritos seguidos de risos , barulhos do movimento da cama .

        - Come on … give me ... Ahhhh

      Ela ouvia. E ao mesmo tempo chorava e pensava o quão má poderia ser uma pessoa ao ponto de matar alguém e horas depois ter relações sexuais com tanto prazer . As pessoas são tão frias ao ponto de matar alguém sem piedade , sem medo , é como se matar fosse a coisa mais fácil do mundo algo tão normal sem que se importasse com as pessoas que estão ao seu redor, pessoas ligadas as suas vítimas como filhos , família e amigos, é duro ver o quanto as pessoas são insensível quanto ao sentimentos de outros , ficam cegas pelo egoísmo e ambição , transformam. - se em verdadeiros monstros.

                        ***
           Dois anos depois
     O tempo foi passando e a convivência era mesma , Anna ficava sem comer por mal comportamento e sempre em confusões com Sandra.

     Sandra simplesmente abusava do " poder " que tinha naquele momento e quando Anna perguntava pelo corpo de seu pai , ela gritava e logo a mandava para o seu quarto.

    Eram 07 horas da manhã, quando Anna acordou. Sentia uma certa humidade na sua cama na direcção das suas pernas , logo , olha pra baixo e vê que o seu lençol branco está coberto de sangue, Anna , levantou - se rapidamente observando a sujeira , ela já sabia do que se tratava , porque a sua professora já a tinha dito isso antes , era a sua primeira menstruação.

     Nervosa , ela prende os seus cabelos longos em um volume reduzido e enrola a sua toalha na cintura , quando ia segurar o lençol para o poder tirar da cama a Sandra entra bruscamente sem bater a porta e Anna com o susto tapa rapidamente com a sua coberta cor - de - rosa.

      - Anna hoje eu preciso que.... - Sandra percebe que Anna acabara de esconder alguma coisa - O quê que se passa?

    - Não... Nada - responde pausadamente .

   - O quê que tu estavas a tentar esconder de mim, Anna? - pergunta desconfiada .

  - Nada , Sandra! - diz com mania.

   Sandra olha para ela por alguns segundos e logo aproxima - se e puxa rapidamente a coberta .

   - Ahm , então é isso. Tu não gírias me dizer?

   - Claro UE eu ia, mas...

  - ... então não disseste porquê? - interrompe.

  - Porque foi muito de repente. Mas eu diria, quando fosse pedir o absorvente. - disse em voz baixa e cabisbaixa.

    - Eu até poderia muito bem ordenar que usasses a blusa da tua mãe para tal mas , eu não quero sentir cheiro de cadela por aqui . Vou a busca , mas quando voltar não quero encontrar esses lençóis nojentos aqui . - disse e logo saiu batendo a porta com força.

                
    
     

Echoes Of Silence (UNFINISHED)Onde histórias criam vida. Descubra agora