Echoes Of Silence (UNFINISHED)

Capítulo 22

         Depois do ocorrido, Anna entra no seu quarto, e bate a porta a sua trás com toda a força e ouve a discussão de Sandra e Gonzalo. Anna estava em uma mistura de emoções, raiva, tristeza, saudades da sua antiga vida muito antes de tudo isso começar a acontecer, mais uma vez Anna encontrava - se sentada em um dos cantos do seu quarto, triste , com a mesma foto que Sandra rasgou de sua família. Lembrou de vários momentos em que passou com eles, os dias mais normais tinham se tornado nos que ela mas sentia saudades, e sem conseguir controlar a sua emoção lágrimas caiam sobre o seu rosto moreno, e de seus lindos olhos verdes acastanhados, mas uma vez Anna estava ali, sozinha.

      Já se tinham passado algumas horas e Anna já se preparava para dormir quando ouve um grande empurrão na porta, assustada ela agarra o seu lençol sobre o seu peito, olha para a porta e depara - se com Gonzalo visivelmente bêbado.
       Gonzalo entra e fecha a porta atrás de si, dirige - se lentamente e em passos descompassados e sem equilíbrio algum na direção de  Anna.

     - O quê que tu queres? perguntou. - Sai daqui, senão eu grito.

     _ Little girl, tu não precisas de te preocupar meu amor, fica calma eu só quero alguma companhia.

   - SAI DAQUI - diz Anna em tom alto.

   - Shhhhh... hein, tu não precisas fazer isso. - pediu Gonzalo sentando - se na cama no lado esquerdo de Anna que o encarava com medo. - E nem vais, porque agora tens de me recompensar depois de ter te livrado das garras daquele dragão, princesa. - disse acariciando seus cabelos negros.

     Anna o encarava com nojo e medo mas a mesma fazia  o esforço de não demonstrar o grau de medo que sentia no momento, suas pernas tremiam e suas mãos estavam suadas.

    - Não passes a mão em mim, seu porco. - disse com firmeza levantando - se rapidamente tentado esquivar - se do seu odor a sujidade e álcool.

    Já irritado, Gonzalo agarra - lhe pelos cabelos e puxa -lhe para perto dele. Anna gemia de dor por causa da força que ele aplicava para agarrar os seus cabelos.

    - Eu vou te mostrar o que esse porco faz, sua puta. - disse com raiva atirando Anna para o chão do outro lado da cama, Anna geme com ainda mais dor e solta um pequeno grito. Gonzalo vai até onde Anna está e fica por cima dela tapando - lhe a boca com a sua mão com toda a força. Pondo pressão sobre os maxilares de Anna que chorava tentando se libertar dos braços de Gonzalo.

     - Desde muito cedo que tenho te visto, minha princesa e desde aí que tenho imensa vontade de me sentir dentro de ti, meu amor. - disse sussurando. - E esse dia finalmente chegou.

       Anna tentou lutar por mais algum tempo, tanto que perdeu as suas forças durante a luta. Gonzalo, segura - lhe pelos pulsos, apertando - os com força com uma das suas mãos, a mão que anteriormente tapou a boca de Anna serviu agora para baixar o seu calção e tirar o seu membro.
       Já notando a fraquesa de Anna, Gonzalo liberta os seus pulsos e com as duas mãos rasga o vestido de Anna deixando a amostra os seus seios pálidos, Gonzalo passou a mão pelos mesmos biliscando o seu mamilo direito, passando a mão olhando em vários momentos para  Anna a espera de alguma reacção por parte dela que se mantinha no chão, dormente,  em seguida rasgou a sua roupa interior de tecido fraco e já gasto. Os dois encararam - se, o olhar de Anna estava mais profundo que as águas de um rio, negras e sem vida, Gonzalo por sua vez a encarava com satisfação e desejo, já quase que inconsciente, Anna vira o seu rosto para o lado, deitada no chão sem forças nem para implorar que Gonzalo não o fizesse, lágrimas caiam sobre o seu rosto, os seus lindo olhos estavam avermelhados e cheios de lágrimas olhando para  " o nada " , perdida no momento, com a sensação de que  estivesse em uma bolha mais uma vez, não ouvia, não sentia, nem olhava, era ela ali no chão em corpo apenas, sem sentimentos, sem sentidos, sem ninguém, nem mãe, nem pai e nem Deus. Apenas ela e mais ninguém.

                             ***
Depois de minutos  que mais pareceu uma eternidade,  Gonzalo sai de dentro de Anna, levantado - se e colocando as suas roupas. Gonzalo pára de pé ao lado de Anna que se mantinha deitada na mesma posição, recta, sem se mexer, mais parecia estar morta, Gonzalo olha pela última vez nos seus olhos solta um leve sorriso e se vai embora.