Prólogo

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Narrado em Terceira Pessoa.
• Versão do Narrador.
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LAR DOS MENINOS PERDIDOS

   A neblina esverdeada percorria rasteira por todos os cômodos do casarão, fazendo todos aqueles que dormiam em um sono profundo inalarem a maldição, os levando para novas terras.
   Seu corpo estava envolto pelas nuvens, impulsionando-a cerrar seus olhos temendo que o pior acontecesse. A cada segundo abraçava mais forte o seu amado filho encoberto por sua capa, que não conseguira ver, muito menos sentir, todavia, lhe dava a sensação de conforte e segurança.
   Ao término, levantou-se da cama com agilidade, caminhando em direção à janela, que daria uma bela sacada se a arquitetura fosse moderna.
   Repousou sua delicada e gélida mão sobre o tecido fino, levemente brilhoso utilizado como cortina para fitar o novo ambiente.
O mesmo era distinto aos olhos da mulher, no entanto, dava-lhe a sensação de reconhecimento.
Um horizonte que mais assemelhava-se com um enorme tapete entre mesclas de verde-musgo à verde-limão.
A casa praticamente era a mesma, parecia apenas ter sido retirada da cidade e arrastada ao campo, o que ocasionou uma confusão em sua mente, parecendo esboçar uma interrogação em sua face.

O ar de preocupação acentou-se no rosto da bruxa que agora caminhava de encontro à seu filho por mais uma vez. - Daniel? - Deu pausa em sua fala para uma breve respiração profunda. - Se lembra de algo? - Seus olhos que percorriam todo o quarto à procura de alguma mudança, mudaram a rota para fitar a face aflita de sua mãe. Apenas assentiu. Estava pronto para falar, e quando sua boca entreabriu para que as palavras soassem, fora interrompindo com os dedos da mulher que o calava, onomatopeando como conjunto.

- Não diga nada! As paredes tem ouvido. - Assentiu sorrindo com aquela fala ao abraçá-la fortemente em forma de conforto.

   O retribuiu, e com o término passou a estralar seus dedos, utilizando seu poder para bloquear a mente do garoto, assim Pan não puderia ler seus pensamentos, desta forma comunicariam-se pelo resto de seus dias.

Pensamentos On:

"Precisamos descobrir quais forma as personalidades que Pan designou para nós dois, com isso, passaremos a fingir que estamos sobre a magia da maldição." — Ellie.

"Mas como faremos isto?" — Daniel.

"Não faço ideia, no entanto, iremos fingir que não recordamos de nada antes da maldição até que eu consiga descobrir o que de fato necessitamos, para que possamos atuar até acabarmos com ele!" — Ellie.

"Certo." — Daniel.

"Eu tenho um plano!" — Ellie.

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