2° Temporada de Death.
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A Tornado não cumpriu a profecia.
Seu protegido ainda precisa de ajuda, e seu espírito não parará até conseguir completar seu objetivo
Víria Shepard era apenas uma garota tentando ser perfeita em um mundo perfeito.
Mas...
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Tudo explode. Pessoas explodem, famílias explodem...
Nós tentamos e tentamos, até que não conseguimos mais tentar.
E explodimos, porque nos frustramos ao não conseguir o que queremos.
Tentamos ser as famílias perfeitas, as pessoas perfeitas, como nos filmes.
Não conseguimos.
E explodimos.
Nem temos tempo de lembrar que os melhores filmes são aqueles que as famílias são imperfeitas, as pessoas são engraçadas e a vida é nada mais que uma simples comédia.
As comédias que fazem filmes, não as perfeições.
E mesmo assim explodimos.
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Acordo atordoada. Estou suja, meu sobretudo cheio de terra e meus cabelos cobertos de folhas secas.
Ao olhar em volta, surpreendo-me com o lugar: Um quarto simples, escuro, porém aconchegante.
Risadas ecoavam ao fundo e vozes embaçadas tomavam conta de meus ouvidos.
Ao sentir algo estranho nos lençóis, deparo-me com sangue. Minhas pernas estão cobertas de machucados e a lateral da minha cintura dói. Tiro rapidamente meu sobretudo, deparando-me com minha regata branca encharcada de sangue na região da minha cintura.
Com as mãos tremendo e a respiração falha, tiro cuidadosamente o tecido úmido e começo a ficar tonta com a cena em minha frente:
Em minha pele pálida, jazia um ferimento parecido com uma mordida. Era profundo e sangrava muito.
O cheiro de carnificina reinou o local. Minha garganta fechou-se, meus olhos encheram-se d'água.
E por pior que parecesse, eu não sentia dor. Nem um pouco. O que eu sentia era apenas uma queimação pequena no machucado.
Então, reuni todo meu medo em uma bola de insegurança em minha garganta.
E gritei.
Gritei alto o bastante para fazer com que minha garganta doesse e meus ouvidos entupissem.
Logo, ao ouvir passos rápidos apressados sob o piso amadeirado, me calo.
O medo me consume mais ainda.
Então, uma figura de queixo torto e pele parda aparece em minha frente.
Esvazio meu peito, aliviada.
- Oi... Eu sou o Scott. - Disso eu já sabia. - Você está bem? -Mas que tipo de pergunta era essa? Estou suando, sangrando e gritando.