2° Temporada de Death.
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A Tornado não cumpriu a profecia.
Seu protegido ainda precisa de ajuda, e seu espírito não parará até conseguir completar seu objetivo
Víria Shepard era apenas uma garota tentando ser perfeita em um mundo perfeito.
Mas...
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- Primeiramente você precisa aprender a ser você mesma. - Hopelyn me diz.
Após o episódio de banheiro, fui para casa. No momento está sentada ao meu lado, na minha cama, me ensinando a como ser uma boa Tornado.
- O que? Eu sou eu mesma, eu... - Digo rapidamente.
- Não. Você é Vegas. - Hope diz, olhando para suas unhas e então eu arregalo os olhos. Ela era direta.
Hopelyn levantou-se e foi até meu closet.
- Só tem coisa rosa e cafona aqui dentro! Cadê suas outras roupas?
- Bem... Antes de Vegas morrer eu usava essas roupas... -Peguei uma caixa escondida no fundo do armário e entreguei para ela, que logo abriu um sorriso.
- Agora sim você está falando a minha língua.
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- Não acha que está exagerado demais? - Pergunto baixinho para a mulher ao meu lado, enquanto desço as escadas.
- Se exagerarmos um pouco pode ser que você volte ao seu modo normal.
Arqueio as sobrancelhas e me olho no espelho do corredor.
Meus lábios estão pintados de vermelho escuro e uso uma camiseta de uma banda de rock, calças rasgadas e uma jaqueta de couro.
Coloco minhas botas antigas de couro e pego minha bolsa escura.
Minha mãe me espera na cozinha, e assim que me vê, arregala os olhos e grita.
- Víria! Não acredito que você voltou ao seu estilo antigo! Por favor, não faça isso consigo mesma.
Apenas reviro os olhos e saio pela porta.
O antigo espírito de Víria Shepard reina sobre mim.
Certo, talvez poucos saibam disso, mas antes de Vegas morrer eu era gótica, mal criada e rabugenta. A morte de minha melhor amiga fez-me mudar completamente.
Vou até a garagem e tiro o pano empoeirado sobre minha moto.
Dou um sorriso de lado ao ver minha antiga companheira logo em minha frente.
- Olá novamente, Detoz. - Detoz era o nome que dei para ela. Eu costumava ser muito apegada à minha moto.
Subo na mesma e começo a pilotar. O vento bate em meus cabelos, esvoaçando-os.
Eu me sentia livre.
Assim que cheguei na escola, todos pararam para ver quem era através do capacete escuro.
E todos parecem surpresos ao perceber que era eu.
A garota nova e perfeita, em uma motocicleta e usando excesso de maquiagem.