Dezesseis [narrado]

4.2K 448 134
                                    

Jung Hoseok

Saí de minha sala em direção as salas dos monitores para dar uma olhada nas câmeras.

Passo pelos corredores onde todos me olham e me comprimentam com "Bom dia Sr.Jung!", Levantei um pouco a gola do meu paletó, descendo a lapela não muito longa.
Abro a porta da sala de vigilância.

- Em que posso ajudá-lo, senhor Jung?- fala o homem responsável pela vigilância da empresa, que me dá logo um sorriso após terminar a frase.

- Preciso ver algumas gravações pegas ontem a tarde.- Falo, e antes que ele se senta-se novamente para procurar, falei.- Saia. Deixe-me procurá-las.

- Claro senhor Jung.- Ele saí da sala, deixando a porta da mesma entre aberta.

Me sentei na cadeira office preta, e comecei a procurar pela câmera da sala do Kim jung-in, passaram-se alguns segunda mas finalmente eu encontrei.

O Kim jung-in está sentado em sua cadeira lendo alguns papéis, exatamente como dito, ele toma um gole de seu café e aponha o cotovelo sobre a mesa e deitando a cabeça de leve em sua mão. Eis que alguém bate em sua porta, ele levanta-se da cadeira deixa os papéis só breve a mesa de vai abrir a porta, no momento em que ele toca na maçaneta da porta, a câmera começa perde a filmagem ficando totalmente preta sem ao menos reproduzir algum som.

- Droga! - falo alto batendo forte na mesa ao lado do computador.

A câmera volta ao normal, mas não com a imagem da sala do Kim, e sim com uma frase: "Surprise daddy!".

Ponho a mão sobre meu cabelo e fazendo-o bagunçar, confuso.
Escuto o barulho da pronta da sala se fechar levemente, mas não me viro, normalmente seria o homem que já voltou para saber se eu já tinha terminado.

- Ainda não terminei.- falo um não muito auto, mas o suficiente para que ele me ouvisse, e contínuo olhando fixamente para a frase exposta na tela do computador, tentando entender o que era aquilo.

As luzes se apagam junto com o computador, me fazendo olhar para elas, viro a cadeira devagar, não vejo, a única luz que ainda refletem na sala é a das persianas que logo após olhar para elas se fecham devagarinho, não vejo quem as fechou, apenas um braço branquinho puxando-as para baixo.

- Que brincadeira é essa!?- falo alto. - Quem está aí!?- falo virando-me rapidamente para trás.

É quando sinto uma mão delicada, tocar em meu ombro e descer até a minha barriga ficando "abraçado" comigo, apenas pelas minhas costas.

Continuo estático apenas olhando no cantinho do olho. - Quem é?- falo ainda sem me movimentar.

Sinto o mesmo morder a ponta da minha orelha e sussurrar muito perto dela: - Sentiu saudades daddy?-






My Dear BossOnde histórias criam vida. Descubra agora