The trip ended

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    Acordei mais cedo que o habitual (era dez da manhã) e semicerrei os olhos para Minhyuk, já que a criatura me olhava com aquela cara de "Hmmm ontem teve". O ignorei e tentei andar de uma maneira que não desse na cara que meu corpo todo estava dolorido por que eu tinha transado. Óbvio que falhei miseravelmente e ele riu da minha cara. Consegui chegar até a geladeira e pegar minha caixinha de leite, o do Kihyun não foi suficiente.

Brincadeira, mas resolvi eu mesmo me zoar antes que alguém fizesse.

Fechei a porta da linda geladeira frost free duas portas, daquelas de rico que você não sabe diferenciar onde é congelador e onde é a geladeira "normal".

- E então?  Foi bom? - Minhyuk finalmente fez sua pronúncia e eu sorri de forma "Hm te odeio".

- Foi. - Dei de ombros.

- Eu sei que foi... Eu ouvi muitas coisas.  - Ele sorriu. - Nós somos ótimos na cama né? 

- Nós?

- Questão de raça sabe. Você gosta do cheiro dele?

- Que? Ue ele tem algum cheiro específico? Se tem ainda não sei.

- Ah... Deve ser coisa da nossa espécie então, mas sério, nenhum cheiro estranho?

- Ele cheira a doce quando está nesses dias da vida. Tipo, adocicado, mas sei lá.

- É, e daí você tem vontade de fode-lo loucamente e...

- Para, chega...

Revirei os olhos e me dirigi para a sala, me sentei no sofá e logo Minhyuk se sentou do meu lado.

- Vocês Humanos tratam os prazeres sexuais como se fosse um bicho de sete cabeças. 

- Não é isso, só acho meio pessoal.

- Kihyun não liga. Ele adora contar sobre as experiências dele com você.  Ele diz que seu cheiro é gostoso e que gostaria que você sentisse o dele como ele sente o seu.

- Sentir o que? - Arregalei os olhos. - Eu nunca pensei em sentir nada dentro de mim sabe...

- Cheiro, estamos falando de cheiro.

- Ah... Claro eu já sabia.

Fingi saber de algo mas eu tinha me assustado um pouco. Coisas da vida, mas eu realmente fico impressionado cada vez que os passivos das relações falam sobre prazer lá, e bom eu sei que dá prazer  (cof nunca testei com o dedo sou santo) mas mesmo assim, deve doer pra caralho, literalmente.

Parabenizo a todos que aguentam a dor calado e o prazer gritando. Amém.

- Mas mudando de assunto, gostou da viagem? 

- Ah, hoje é nosso último dia aqui não é? - Suspirei e ele assentiu. - Eu gostei.  Foi divertido, saudades do Meu PC mas tudo bem.

- Vamos pra casa depois do almoço. - Ele se espreguiçou e deixou suas orelhinhas e cauda a amostra. - Me dá carinho.

- Se eu fizer isso e o Kihyun ver eu tô morto.

Cruzei os braços e ele ficou se esfregando em mim. 

- Para Minhyuk! Vai pedir pros teus namorados.

- Eles não sabem que eu sou assim, carinho na orelinha Chang!

- Conta pra eles! Ou pelo menos pra quem você gosta mais e confia mais.

- Eu tenho medo deles me deixarem.

- Eles não vão te deixar.

Ouvi um clique de uma porta e logo uns pezinhos apressados desceram as escadas. Kihyun bufou ao ver Minhyuk pedindo carinho pra mim.

Well Played ÷ ChangkiOnde histórias criam vida. Descubra agora