A irmã da onça

Depressão do Christovão

Carmen narrando:

São 18h e o tempo do meu turno finalmente terminou, preciso passar do supermercado e comprar alguns legumes e uma boa carne de vaca para o jantar, de preferência sem ossos é como o meu esposo Christovão gosta. Ele anda muito para baixo nos últimos dias por não conseguir encontrar um trabalho fixo diz estar farto de fazer trabalhos de pequena dimensão uma vez que foi formado para coisas grandes. Christovão formou-se em contabilidade e teve a sorte de encontrar um emprego bom logo após à sua formação, mas que por sua ambição acabou o perdendo, ele roubava excessivamente o caixa da empresa e agora se sente menos homem por eu como esposa estar cobrindo maior parte das dispensas da casa com meu salário de enfermeira...  Saído dos meus pensamentos com a moça do caixa me cobrando o dinheiro dos produtos, pago e vou directo para o estacionamento, tiro as chaves da minha bolça e entro no carro com as sacolas. Chego à casa, abro a porta e encontro uma bagunça terrível, irritada chamo pelo Christovão:

-Amorrrr..., Amorrr- grito com os pulmões acelerados.
-Sim vida, estou aqui no quarto, chegue mais- responde todo calmo.

-Sabes que eu odeio ver a casa suja, quando saí deixei tudo limpo e no lugar, agora volto e encontro tudo espalhado, migalhas de arroz no chão, moscas por todo lado, o què aconteceu?- Pergunto olhando nos olhos dele.

-Desculpe amor, eu saí para uma entrevista e deixei o Kevin aos cuidados da tia Charmila e tu sabes como ela é desastrada, eu voltei a encontrei a casa nesse estado- Explica fazendo cara de inocente.

Kevin é nosso filho de cinco anos que saí para a creche as 6h e quando volta fica aos cuidados da sua tia Charmila, minha prima que tem quinze anos, de pele clara, um corpo magro e meio alta. Saído dos meus pensamentos com o Christovão me perguntando como foi o trabalho hoje.

-Foi normal amor, muitos atendimentos e as minhas colegas fofoqueiras conversando sobre vidas alheias ao invés de atenderem os pacientes- respondo revoltada.

-Hahah sei como ideias quando as pessoas não dividem o seu tempo amor- responde sorrindo.

-Pois amor, agora vou dar um jeito na casa e tratar do jantar.

Tiro a roupa do serviço que havia usado e coloco uma blusa fresca e uma capulana. Vou para o quarto do Kevin e vejo que ele está dormindo ao lado da Charmila. Pego na vassoura ao lado da porta e começo a varrer na sala e sou interrompida com o som de toque de meu celular na cozinha, vou e vejo que é a minha irmã Kleia chamando.

-Alô? Falo, atendendo à chamada.

-Oi mana, tudo bem?

-Estou bem e você Kleia?

-Normal mana.

-Há muito tempo que não recebo suas chamadas, o quê houve?

-Aaah, nada mana... Responde misteriosamente.

-Eu te conheço Kleia, algo está bem, tens que me dizer para eu poder ajudar-te. Respondo preocupada.

-Já é tarde mana, amanhã ligo para conversarmos melhor!  Responde toda fugitiva.

-Ficarei à espera então Kleia, beijos e até amanhã. Término à chamada.

Kleia é uma das minhas irmãs mais novas, que cedo largou à caneta e agora passa necessidades e sente vergonha de pedir ajuda a nós, seus parentes. Kleia tem dois filhos, Edmilson o mais velho e Júnior mais novo, ela vive em outra cidade distante de mim, eu faço qualquer coisa por ela, amo demais minha irmã. Saío dos meus pensamentos com a voz do Kevin chorando, vou para o quarto dele e encontro ele batendo a porta aos gritos enquanto a Charmila ainda dormia relaxadamente.
-Senhora, que tipo de sono é esse que tens? O Kevin está chorando, dá para ouvir os gritos doutro lado da casa é tu aqui dormindo, ainda por cima deixas a casa toda escangalhada- Falo toda irritante.
-Desculpe mana, voltei muito cansada da escola- responde contando seu bocejo por respeito a minha presença.
-Ok, agora vai terminar o arroz enquanto dou banho no Kevin e diz cunhado para vir ter comigo no quarto de banho.
-Está bem mana.

Término de dar banho no Kevin e começo o meu banho quando ouço o barulho da porta, era o Chritovão entrando.
-Venha amor a água está muito boa- digo fazendo tirando a cara de safada para fora da curtina da banheira.
-Deixa só tirar a roupa e já venho amor. Responde o Christovão.

Entra na banheira me dando um beijo e eu tribuou-o, término o beijo puxando conversa com ele enquanto esfregão suas costas.
-Chris, hoje a Kleia me ligou toda misteriosa, eu acho que aconteceu algo e ela não quis me contar. Falo gravando as minhas unhas na sua pele negra e lisa.
-Desculpa amor, mas essa sua irmã é muito complexa, não basta todo valor que tu mandas no final do mês para ajudar com as dispensas dela e ela ainda quer te preocupar atoa- responde revoltado!
-Não fala assim amor, você sabe que eu amo ela é não me importo em ajudar ela e seus filhos, não dá uma do cunhado maléfico- respondo de cabeça para baixo.
-Não foi essa à intenção amor, desculpa, vamos trocar de assunto, tive um dia cheio e só quero relaxar!
-Ok amor, deixa passar água entre suas pernas que estão cheias de espuma- respondo toda pacífica.

Terminamos o banho e vamos jantar à mesa com as crianças. Sirvo a comida para meu esposo, entrego-lhe, sirvo outro prato para meu filho e para mim, alimento ele enquanto como também. A Charmila serve sozinha e começa puxando conversa:
-Mana, hoje aquela tia veio de novo- fala de boca cheia.
-Não fala de boca cheia. Rebato. -Que tia?
-Àquela que sempre vem no final do mês.
-A proprietária da casa amor- Falo desanimada.
-Calma amor, vai dar tudo certo- Responde otimista.
-Mas nois estamos devendo três meses de aluguer Chris. Rebato!
-Vamos dar um jeito, vamos terminar o jantar com calma amor- Responde calmente.
- Está bem amor!

Terminado o jantar, os meninos foram ver a TV enquanto eu e a Charmila tiramos à mesa.

Christovão narrando:

Estou a tentar ser optimista, mas a verdade é que já não aguento mais, se passam seis meses que a sorte não bate do meu lado, vou a várias entrevistas e nunca sou aprovado, as vezes até penso que os meus antigos chefes me detonaram para o mercado por causa da minha ambição em roubar o caixa, mas eu estou ternamente arrependido, não há nada pior que ser o chefe de família que não consegue por pão na mesa de sua casa, um fracassado chefe de família eu sou.  Saído dos meus pensamentos com o Kevin me chamando.
-Papaaaa... Grita irritado pela minha demora em responder-lhe.
-Filho- Respondo distraído.
-Quelo assistili bunecooo- Se esforça tentando se comunicar.
-Já na hora de dormir es, vá que a Charmila te coloca na cama. Respondo lhe dando um abraço e um beijo na testa.

Vou para geleira, sirvo leito fresco no copo e vou para o quarto me recolher ao lado da minha esposa. Chego ao quarto e encontro ela se despindo para colocar seu pijama, também visto o meu pijama e entro na manta ficando agarradinho a ela e puxo conversa.
-Amor!
-Chris...
-Está tudo bem?
-Sim, apenas um pouco cansada!
-Não quer relaxar um pouco? Falo com olhar sexy.
-Quero, me dá um beijo? Responde toda necessitada.
-Claro amor!
Mudo de posição, coloco a mão em seu cabelo e começo a acariciar, descendo pelo seu rosto até aos seus lábios, toco os meus lábios em seu pescoço e vou subindo lentamente até ao seu lábio imferior e ela rebate -Aaaaah- Com seus olhos virados para cima. Dou um beijo bem lento e molhado, senti sua correspondência e decidi ir mais além... Desço a minha mão até sua cintura, pego em sua calcinha pelo elástico, puxo e solo rapidamente e ela grita cheia de prazer -Aiiií- coloco a minha mão em sua intimidade e ela delira, tiro a sua calcinha e começo com o acto que trouxe o Kevin ao mundo.

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Autor:
Caros leitores, está é a minha primeira obra, então me desculpem por qualquer falha que tenha notado ao longo da sua leitura e continue ligado, espere por saber o quê a Kleia pretende dizer a sua irmã Carmen!  ABRAÇOS...
😊☺👀