☆02 Cidade luz

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Garanhuns Cidade da luz ou seria flores
Poderia cidade-jardim e guará
Pudores e amores; seria terra
Então acoche o sebo nas canelas
Porque só pense que tens pressa.

Não sabes ao certo se sertão é deserto
Só percebe o calor da molesta
Os urubus voando no céu cristalino de meio-dia pra tarde.
Berra solidão cheio de aptidão!
Sem modéstia, Serra de tudo/nada
Guerra de todos; terra Almada e amada.

Aí destino! Que deságua
Mais não é mês d'água.
Imagino o divino sono onde produz
O dia do menino Jesus que reluz.

Lá em riba na margem das colinas
Talvez carrete sete.
Em noite natalina pressuponha a brilhantina.

De tudo tem atrepado nos pés de pau
Contém muriçoca e cigarra suponha ser refém;um matuto cantador com muito ardor. Quem te punha no cocho? Vem bode e três veio magos, menino com espinhela caida e corpo luxado.

Ah! Patativa de fauna e flora.
Cavalo alazão com nervo torcido
cambito fino até o chão
Mais não mango por que me zango.

Ousadamente! Importante quem pressente
Mais não pode esquecer o presente.
Agradando o povão toda alegremente no trilho da vida consenti alegoricamente chega a alumiar todo o docente. Envolventes na caatinga
Com cantigas entorpecentes.

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