A Mais Doce Vingança ( Completa )

Capítulo 11

Depois de pegar a munição e os armamentos, partimos para o combate. No total foram cerca de 20 policiais, fora os infiltrados, dentro de meia hora chegamos em um casarão distante da cidade,perto do matagal. Montei o plano de ataque e repassei para meus policiais.
Fui uma das primeiras a me aproximar da área, então tinha que ter bastante cautela, logo percebi aparelhos de segurança em toda extensão da casa,pelos comunicadores avisei ao nosso agente para invadir a segurança e modificar as imagens da câmera. Entrar é sempre mais fácil do que sair, quando já estávamos dentro, fui a procura de cativeiros, porões, qualquer coisa que servisse para aprisionar crianças. Me mantive alerta à todo momento, não poderia falhar, mas de repente ouvi barulho de tiros e a confusão já estava feita, corri em direção ao barulho com minha metralhadora automática em mãos, chegando de surpresa consigo derrubar no chão 10 homens mortos,que estavam a completar o serviço da quadrilha,primeiro é o sequestro,depois eles abusam das crianças e por último tiram todos os órgãos das mesmas.
- Vamos !
Gritei para as crianças, rapidamente elas correm em minha direção, vou na frente para ver se esta seguro,encontro uma porta que leva pra lateral  da casa onde alguns da minha equipe estão e mando elas correrem em direção as vãs. Entro outra vez e vou para o combate, estou com sede de vingança, então a festa só vai acabar quando eu estiver satisfeita com a quantidade de mortos ao chão. Encontro um corredor e sigo por ele até me deparar com vários bandidos bebendo e fumando, faço sinal para os infiltrados saírem e começo a atirar matando todos esses vermes. De lá sigo em direção ao salão principal onde o restante da quadrilha se encontra, recarrego minha metralhadora e surjo atirando em todos eles de uma só vez, quando estão mortos sigo em direção ao andar de cima onde se localiza os quartos, vou abrindo todos e não encontro nada e nem ninguém. Vou em frente pelo mesmo corredor, desci uma escada e dou de cara com uma porta, abro-a e entro com tudo, só que quem é surpreendida sou eu, sentado em uma poltrona encontra-se o Daniel.
-Luz!
Ele me olha espantado e com outro sentimento que nunca pensei em ver nele, o medo e a culpa.
-A própria, mas me responda uma pergunta que não quer calar, além de não ser um homem de caráter, é também sem escrúpulos ?
-Me deixa te explicar tudo,por favor.
-Você só vai dar explicações na delegacia, e você tem o direito de permanecer calado,se eu fosse você seguiria meu conselho.
-Luz eu quero te explicar a cena que você viu naquele dia,eu tenho que te dizer que aquilo não significou nada pra mim.
-Pra mim significou muita coisa, me mostrou o erro que eu cometi me entregando à você.
-Não fala assim, eu sei que eu errei, mas eu só te peço uma segunda chance.
-E você acha que eu sou algum jogo,para você perder e então é só reiniciar e começar de novo?
-Não foi isso que eu quis dizer. Eu só quero provar que eu te amo.
-Kkkk. Então é isso que você chama de amor? Eu se fosse você guardaria essas suas provas para sua defesa no tribunal, porque é pra lá que você vai.
-Não fala assim eu sei que você sente algo por mim.
-Sinto e te garanto que não são sentimentos bons não.
-Me perdoa,por favor?
Ele se ajoelha na minha frente.
-Levanta daí! Eu não sou Jesus pra ter piedade e nem perdoar gente como você. Eu quero que você apodreça na cadeia que é o seu lugar, porque você nem é digno de morrer pelas minhas mãos.
Imobilizo ele e o algemo.

                           ~•~

Chego em casa por volta das 18:00 e vou direto para um banho relaxante, afinal o dia foi surreal e a noite promete ser intensa, quando se trata do Dr. Conrado é sempre inesquecível.
Depois do banho escolho uma roupa sensual e casual ao mesmo tempo, embora que conhecendo ele como conheço, seria muito mais apropriado lhe receber nua, afinal foi sempre assim, primeiro Conrado prepara meu corpo com orgasmos incríveis, depois de totalmente relaxada não só fisicamente como também mentalmente ele finalmente dá a notícia. Ao lembrar disso opto por usar uma camisola preta com lingerie vermelha de renda, qualquer homem com H maiúsculo não resiste e o Conrado é desses, deixo meu cabelo solto e passo perfume,de  maquiagem só um batom vermelho e lápis de olho e estou pronta.
Desço e aguardo sentada no sofá, comendo morangos e chocolate, isso me acalma. A campanhia toca e eu me levanto para atender, afinal dispensei os empregados, me dirijo à porta e abro-a.
-Oi
-Oi, entra.
-Ta.
Dou passagem pra ele entrar e percebo seu olhar indescente sobre mim, sorriu pra ele.
-Já terminou sua análise doutor?
Faço cara de sarcástica.
-Não, só esta começando.
-Sempre direto né.
-Claro e você nunca reclamou.
-Porque sempre gostei
-Gostou ou gosta?
-Rsrs os dois. Você aceita um vinho,uma água ou prefere outra coisa?
-A outra coisa esta me parecendo mais apetitosa.
-Entendo.