Petrificada, ainda permaneci imóvel por alguns segundos. Mas logo percebi que precisava sair dali o mais rápido possível, antes que outro incidente assombroso me acontecesse.Cheguei em casa depois de quinze minutos de caminhada bastante apressada. Tomada por sentimentos confusos, abracei meus filhos com mais ênfase que o habitual.
Por sorte, nunca mais o vi novamente. Mas, ainda hoje, fico a pensar: se eu não tivesse lhe dado a moeda, teria atravessado a ponte? É muito provável que não.
Acredito, sinceramente, que tive a possibilidade de corrigir meu erro a tempo... O mesmo erro que muitos cometeram, de subestimar a potência daquele minúsculo ser, capaz de condenar ao esquecimento eterno, quem fosse capaz de ignorá-lo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Ponte
HorrorUma ponte amaldiçoada sempre foi o meu caminho para casa e isso nunca foi uma preocupação... Até a noite em que caminhei lado a lado com a própria maldição.