CHEGADA AO INFERNO.

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      Faltam  um metro e meio , mas já consigo avistar minha escola ,  paredão azul todo pixado,com três andares todos  com grosseiras frases, se bem que tem uma no canto na qual me sento no intervalo que me apaixonei ( secretamente desejo fazer uma tatto com aquela frase) , a frase é assim :     "  estrelas negras brilham grande luzes falsas, numa morte secreta as suas mentes explodem em lagrimas,navalhas, e essas laminas escorridas pelos olhos sagram suas alma"
...essas estrelas são meu coração esses brilhos meus sorrisos... E quanto ao choro e laminas nem preciso citar.
  Paro em frente ao portão da escola ainda tenho  vinte minutos ate a primeira aula , amarro meu cardaso, estou totalmente concentrada nisso, quando derrepente sinto um frio imenso em minhas costas , meus cabelos caiem enxarcados , minha roupa rapidamente gruda em meu corpo conforme se molha , eu me assusto e dou um pequeno pulo surpresa, em seguida escuto gargalhadas , e logo  a reconheço ,escuto a  mesma gargalhada desde o ano retrasado quando entrei nessa escola. Marcelle com dois l como ela sempre faz questão de lembrar a todos , se esbalda de rir junto com suas duas seguidoras fiel, por um momento esqueço que estou toda molhada , e só penso em matar ela, mata - lá seria extremamente fácil e entediante, sinto vontade de torturala, mas logo o som fino e irritante dela me dispersa

- ops! perdao sophia a estranha tropecei no meu salto extremamente CAROS  que MEU PAI me deu, mas acredito que não vá entender né? Gatotas sem pais e ainda pobres nunca entenderiam isso- diz ela fazendo uma cara mal finjida de surpresa, e culpada, mas não reparava nisso , só conseguia ver o deboche  seus lábios e em seus olhos , não so nos dela mas nos de todos, minhas maos queimam sei que posso estrangular aquela loira azeda , tão fácil quanto mataria uma barata , mas não posso dar esse desgosto a minha mae, a minha volta todos riem. Levanto ,encaroa de cima a baixo, vejo o relance do medo nos olhos dela, cuspo ao seu lado  e saio de cabeça erguida , olhos marejados, aguentando todás as piadas, sem olhar para tras ,entro na escola.

Por dentro não e tao melhor , as vezes acho que é ate pior o aspecto. Caminho em direção ao vestiaria chego lá a exatos 3 segundos antes de um pranto reprimido me envadir, choro por segundos, minutos ou horas eu não sei dizer, faço um grande esforço para me auto-conrrolar e aos poucos vou conseguindo ,  me surpreendo quando saiu e percebo , pelo enorme relógio que tem na cantina, que ja estava na quarta aula ja, não compensaria entrar, então já mais calma vou ate meu armário e pego um pequeno blocos de notas, sempre o levo comigo, mas fui obrigada a dxar na escola desde que minha irma começou a fusar nas minhas coisas, coloco ele no bolso da frente da minha calsa e sigo em direção ao muro, o muro não e tao alto e é todo esburacado então é fácil pular , já estou no meio de minha escalado quando um movimento do outro lado da rua me chama atenção, um vulto negro, mas tao rápido quando apareceu ele se foi.
Em menos de três minutos me vi na rua seguindo em direção á um dos meus lugares favoritos , uma especie de praça no meio do cimiterio , lá e tao lindo, tao sereno, é como se todo o caos do mundo morresse ali para a paz renacer....tem um banco debaixo de uma arvore , e uma especie de banco-balanço ou algo do tipo, em volta tem uma grade de concreto com desenho de anjos , algo.lindo de se ver, esses desenhos não são apenas desenhos , eles contam uma história, sem percebe já me vejo sentada no Banco. Tiro meu blocos de notas  e começo a escrever, única coisa " saudável" capaz de me acalmar. Estou na sexta folha já quando um barulho me dispersa , ele vem de um arbusto próximo, ignoro-o,  ele sesa por estantes mas logo ,novamente o barulho   se repete, curiosa me levanto e vou verificar , me sinto derrepente em um daqueles filmes De terror e involuntariamente me retraío , o barulho aumenta conforme me a próximo, finalmente estou a dois passos do barulho, Afasto as folhas como minhas mãos receosa , ao terminar de abrir ,verifico ,confesso que com certo alivio, que era apenas um esquilo morrendo, provavelmente envenenado, sem me virar dou um passo a trás, e imediatamente sinto algo rigio em minhas costas, e com o empacto e a surpresa dou um passo a frente e quase caio, eu grito, algo me segura, uma voz enrompe:

TEMPOS PERDIDOSOnde histórias criam vida. Descubra agora