Capitulo 3

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- Não sei porque tanto suspense em me dizer tudo isso.. mais pesso que me conte com calma, eu ainda não sei como lidar com tudo isso e as coisas ainda parecem muito confusas pra mim - Disse balançando a cabeça.

- Esta bem... Por onde eu começo? - disse ele passando a mão pelos cabelos.

- Começa pelo dia em que a gente se conheceu daaaar - Disse dando risada

- Bom, a gente se conheceu a dois anos atrás você tava na frente da sua casa sozinha, e eu ja te via varias vezes aqui, mais nunca falei com você a gente so morava na mesma rua, quando eu vi você, você estava chorando então tomei coragem e fui na sua direção, a gente converso um pouco e você acabou esquecendo do por que estava chorando.... bom... depois disso, a gente virou amigos inseparáveis e então um dia eu vim assisti um filme com você e.....

- E oque? Fala? Falaaa? Falaaaaáa? - Comecei a chacoalhar ele pelos ombros.

- Calma, calma.... continuando, você me beijou, e depois desse dia.... 

- Como é que é? E-eu oque? - me afastei dele.

- E bem dificil de acreditar, mais espero que um dia volte a lembrar de tudo, e de nos - ele olho nos meus olhos - você nem se quer lembra de mim ou algo de nos dois?.

- Queria muito lembrar, de verdade - sinto lagrimas forçando para cair. - Isso eu tudo culpa minha, me desculpa, de verdade.

Ele me abraça, e eu não consegui solta-lo, foi como se algo dentro de mim disperta-se, mais mesmo sentindo que ele era um completo estranho, agora estava tudo mais claro, a sua dor ao perceber que eu não lembrava mais dele, eu precisava saber mais sobre nos.
Agora eu necessito lembrar dele, isso vai ser uma missão pra mim, eu não posso deixar que tudo acabe por minha culpa, se realmente eu o amava tudo voltaria, eu sei que vai voltar.

- Me passa seu numero, pra gente conversa, eu quero saber mais! Eu prometo tentar me lembrar de você, ou quem sabe de nos - senti minha bochechas ficarem vermelhas.

Ele escreveu em um papel seu numero, e depois nos fica-mos conversando mais um pouco. Algumas vezes ele esquecia totalmente que eu não me lembrava dele e quase me beijava, oque era horrível, pois ficava um clima estranho.
Depois de algumas horas conversando, nos dessemos e ele foi embora, me dando um abraço e um sorriso.
Eu não queria que ele fosse embora, eu queria muito pergunta mais sobre nos, ele parece tão apaixonado por mim, mais também aflito, como se ele tivesse culpa pela burrice que eu fiz.
Se eu não tivesse saído de casa, nada disso teria acontecido, eu não iria magoar o Brad e nem a minha mãe, isso e uma droga. Eu subi em disparada pro meu quarto, me lembrando da unica coisa que me aliviava nesse momento de raiva e de tristeza.
Eu tranquei a porta do quarto, e algumas lagrimas caíram em meu rosto, enquanto minha mãe batia na porta, eu permanecia em silencio, eu não queria que ela me escuta-se.

- Querida? Oque ouve?... Isso não e culpa sua, nada disso é... eu sei que você vai se recupera, que tudo vai voltar a ser oque era antes.

- Por favor, me deixa sozinha, eu não quero fala com ninguém - disse soluçando.

Ela foi embora, e aquele sentimento de raiva e de dor não saia de mim, eu preciso me aliviar, fazer a unica coisa que me acalma.

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