A BUSCA PELA VERDADE É SIGNIFICATIVA, MAS ELA NEM SEMPRE PODE TE TRAZER BOAS DESCOBERTAS.
Naquela noite Foxine, Anna e seu pai voltaram da cabana do chacal, Foxine achava que seu filho era o único com dons no vilarejo, achava que o mesmo era único no mundo. Porem viu que estava errada. Todas aquelas crianças tinham um dom uns diferentes das outras mais tinham. Foxine se perguntava a toda hora o que aquele homem que ela tinha se relacionado tinha de especial, ele era um homem qualquer como os do vilarejo, tinha um bom físico que aparentava ser da mesma classe de todos que viviam no vilarejo, se vestia do mesmo jeito que os outros com trapos de roupas sujas e velhas, mas ele era mais bonito que o normal, pelo menos mais que todos do vilarejo. Era alto não tão mais alto que o normal, tinha belos cabelos castanhos meio avermelhado. Aqueles cabelos eram sua marca registrada, eram únicos e tinha uma linda pele branca que chegava a brilhar ao contato com a luz do sol. A única coisa que a intrigava sobre o misterioso homem era que ele nunca falava a respeito de sua vida, toda vez que ela perguntava a respeito de seu passado ele mudava de assunto rapidamente a única coisa que ela sabia a respeito dele era seu nome, Dracon, isso ela nunca se esqueceu era um nome marcante e até então enigmático.
Foxine sonhava toda noite com Dracon, eram lembranças de quando se conheceram. Ela se lembrava que tinha conhecido Dracon na festa que tinha no seu vilarejo todo ano. Era um tipo de descontração para os camponeses a festa era um tipo de devoção a criaturas lendárias, as mais fortes que existiam. Os camponeses eram acostumados a matar animais e até mesmo pessoas para agradecer o que estavam vivendo.
Ela se lembrava que se encontrava com Dracon dentro de uma taberna e começavam a se conhecer melhor e na hora do beijo tudo ficava escuro e chamas tomavam conta de seu pesadelo. Toda noite tinha esses pesadelos e ela achava que isso podia significar algo a mais, algo que pudesse explicar o porque de seu filho ser diferente.
Passou-se dias
Flaimer já estava com mais massa muscular, estava com uma pele melhor, seus cabelos começavam a remeter a imagem de seu pai, a cada dia que passava seu cabelo ficava cada vez mais preto com pequenas mechas avermelhadas. Toda vez que Foxine olhava para Flaimer remetia da imagem de Dracon e lembrava-se de tudo que aconteceu entre eles dois. O dia que os dois fizeram amor, sentia Dracon a possuindo, sentia seus dedos entre seus cabelos. Se lembrava de como foi bela aquela noite mágica. Foxine estava feliz de ver seu filho mais corado e com mais massa, via que sua amamentação tava surgindo efeito e ele foi adquirido força, uma força que não era normal um bebê ter, porém não era uma força exagerada que chegasse a ser anormal, mas não era tão normal um bebê ter tal força, sua força poderia ser comparada a de um menino de apenas nove meses de vida -óbvio que um menino de nove meses nem tem tanta força-, mas Flaimer tinha apenas quatro meses de vida. Já era impossível um bebê nascer ao seus plenos quatro meses, como poderia o próprio ter tal força? Isso era um enigma, mas Foxine não notava tal diferença já que não tinha muito contato com bebês do vilarejo.
Foxine era uma menina normal como qualquer outra, só que mais bonita que muitas que por ali moravam, sua beleza era invejada por muitas mulheres pelas redondezas do vilarejo. Tinha uma altura considerável, com busto de uma mulher que fazia muito exercício, seus cabelos eram longos e castanhos, macios e sedosos, sua pele era branca chegava a ser meio pálida, seus lábios eram vermelhos como belos e suculentos morangos, e seus olhos eram castanhos claros. Quando Flaimer atingiu seus oito meses, já estava como um bebê normal, qualquer pessoa que o visse não saberia que ele tinha nascido com quatro meses. Ainda estava com a mesma força, contendo-a sem aumentar nem diminuir até seus oito meses de vida e não tinha dado mais vestígios de anormalidades, Foxine até achou que Flaimer teria perdido seu dom.