Horizontes - Camren

Capítulo 1.

Voltei, como vocês estão?

Já falei que estou amando escrever essa fic? Bom, eu estou viciada em escreve-la.

Obrigada Duda @x5hamilton mais uma vez, pelo isentivo e por ler os capitulo que eu te mando. <3

Em determinado momento do capítulo, Lauren irá citar uma musica, e pra quem não conhece, e queira conhecer, ela se chama " Passa o Tempo" da banda Hateen, simplesmente maravilhosa.

Bom, boa leitura. 

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Lauren POV

Bom, quem sou eu? Lauren Michelle Jauregui Morgado. Sou feliz? Não. O que me tornei? Não sei. O que eu fiz nesse tempo? Boa pergunta.

Certo, essas quatro perguntas poderiam ser respondidas, assim simples, fácil e sem certezas. Mas eu queria as respostas certas, as concretas.

Quem sou eu? Lauren Jauregui, 28 anos, canceriana, contadora. Uma pessoa sorridente e alegre por mais que eu diga que não sou feliz, gosto de coisas simples, gosto da minha bagunça do jeitinho que ela é, não mudaria nada, nadinha para agradar alguém, se alguém quiser me conhecer, tem que aprender a viver no meio da minha bagunça e saber certinho onde pisar, caso a contrário pisaria em algo velho jogado no chão e traria tudo à tona. Para lidar comigo é necessário cuidado, atenção e paciência, muita paciência. Deve ser por isso que ainda continuo sozinha.

Sou feliz? Não, porque? Realmente não sei, eu sinto como se precisasse fazer as coisas que eu gosto, fazer a diferença, procurar o que me faz feliz, sentir a satisfação em exercer algo. Problema? O desconhecido, o novo. O desconhecido e o novo dão medo nas pessoas, e eu sou uma dessas pessoas que têm medo, e deixa seus medos te guiarem e te destruir aos poucos.

O que me tornei? Uma pessoa reclusa, frustrada, com medos, insegura, mas uma boa pessoa, com um coração bom. Muitos dizem que sou metida, chata, exibida e outros sinônimos, mas na verdade essas pessoas não conhecem quem eu sou de verdade, não deixo qualquer um me conhecer de verdade.

O que eu fiz nesse tempo? Nada, eu apenas fiquei observando minha vida passando diante dos meus olhos, dias após dias.

Lá atrás eu me questionei se o tempo passava rápido. E adivinha, nesses 15 anos passados, desde os meus 13, eu afirmo, o tempo passa rápido. Ontem eu estava reclamando que demorava demais para se passar um dia e olha só, se passaram 15 anos. E eu me sinto frustrada porque parece que eu não fiz nada nesse tempo, parece que eu não vivi.

Sinto que meu corpo, minha mente sente falta de viver, de sentir alegria de estar em um lugar, de compartilhar coisas simples com alguém, de me apaixonar.

Por mais que eu pareça ser durona, que não liga para essas coisas de amor, é tudo mentira, porque o que eu mais desejo, o que mais sonho, é encontrar o verdadeiro amor. Aquele amor que te faz suspirar, sorrir sem perceber, que faz suas pernas ficam bambas com apenas o aproximar da pessoa. Parece tolice né? Mas não para mim.

- Lauren.

- Lauren.

- Lauren. – Sinto um cutucão em meu ombro.

- Oi? – Me viro para a dona da voz que me chamava.

- Onde você estava com essa cabecinha de vento? – Dinah cutucou minha cabeça.

- Lugar nenhum. – Parei de mexer meu café.

- Bom, estou indo para minha sala. – Parou na porta da cozinha que havia na empresa. – Daqui meia hora, passa lá, que precisamos conversar. – Acenei positivo para ela, suspirei em frustração por mais uma segunda-feira, e beberiquei meu café, cuspindo logo em seguida por estar frio.