Frio,
Que frieza
Meu coração é frio...
Mas não como iceberg,
Que destrói navios
Que destrói uma paixão à dois,
Que destrói um homem.
Pois o mesmo simples desfaz,
Com a destruição do ozônio,
E derrete apenas com o sol.Meu coração é frio...
Como uma rocha.Uma leve paixão
Não o toca,
Ao ver o sofrimento do outro
Sente o forte abraço da culpa.Meu coração é rocha...
Como fibra duraQuando ver uma grande paixão,
E não luta,
Age simplesmente
Como se fosse qualquer coisa.
E quando entrega-se amor à dentro,
Muitas vezes lhe é superficial,
A insegurança também lhe é normal.
Quando chegar-lhe de surpresa a traição,
Perdoa-lhe passa a borracha,
As vezes desvia-se
As vezes continua normalmente,
Mas o mais intrigante,
Amo-lhe continuamenteA verdade meu coração...
É esse que se faz com a ponta do lápis,
Mas eu o encubro com espinhos,
Com medo do amor.Meu coração se faz com a ponta do lápis,
E se desbota com uma gota (uma lágrima),
E se apaga com uma borracha (a morte),
E se esquece com o tempo.Meu coração é frio...
Não consegue demonstra o que sente.Meu coração é rocha...
Rocha do litoral,
Não abala-se com a intensa onda,
E sim com o milênio dos tempos,
Pois sua insistência me comoveuMeu coração...
Faz-se com a ponta do lápis,
Se constrói com carinho,
Ferve ao amor,
Repreende-se com a lição.Meu coração,
É um poço profundo e obscuro,
Mas tão simples de amá-lo.
Meu coração frio...
(Termina nesse único verso).
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PoésiePoemas singelos que demonstram muitas vezes sentimentos e estado de espírito. Sei que nem chego aos pés dos grandes (como Vinicius de Moraes, Vas de Camões, Olavo Bilac, Manuel Banderia, enfim), mas que um dia eu possa chegar. A maioria das pessoas...