Capítulo 03

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Na semana seguinte...


Ele abriu minhas pernas e começou a me chupar em uma velocidade tortuosa de lenta, gravando em sua memória cada detalhe da minha intimidade, me fazendo suspirar apenas com a aproximação de sua boca em mim. Quanto mais ele me chupava mais eu ficava encharcada de tesão e uma intensa corrente elétrica percorria meu corpo, e naquele momento eu me senti totalmente indefesa e rendida aos seus caprichos. Ele me levou a loucura uma, duas, três, quatro vezes. Uma após a outra e até que eu não tivesse mais nenhum líquido para derramar em sua boca gulosa por meus prazeres.

— Quero você de quatro Lunna, quero meter em você sem piedade. Agora!

Obedeci prontamente e assim ele fez, sem nenhuma cerimônia com meu corpo ele entrou em mim com seu pau tão duro quanto uma rocha, sua grandiosidade me provocou uma dor ardente, mas que logo foi substituída por um prazer inenarrável. Depois de me entregar a este homem eu não poderia ser de mais ninguém. Ele me penetrava furiosamente enquanto ia apertando suas mãos em torno de minha cintura e me dizendo baixinho o quanto me desejava desde o início, desde antes de saber quem eu sou, e que a cada dia sua obsessão por mim só aumentava na mesma intensidade que nossos corpos suavam durante o sexo. Enquanto ele rugiu atrás de mim, anunciando sua liberação eu comecei a sentir pontadas do meu gozo se aproximando.

Foi quando...



Meu despertador tocou, me trazendo para a triste realidade, gritando em meu ouvido para parar de sonhar tanto com o Arthur em minha cama, pois, era um desejo que jamais se realizaria.

Droga! Que vida cadela essa minha.

Saí da cama tão frustrada, tão de mau humor que já previa que ia ser um dia terrível para mim, eu com certeza ia precisar me entupir de chocolate para não morder ninguém até o fim do dia. E durante o banho, não resistindo ao fogo que emanando do meu corpo, tive que me tocar e gemer o nome daquele ser pecaminoso enquanto me dava prazer sozinha no banheiro. Nossa, vida de solteira é uma decadência terrível.

Me arrastei para fora do banheiro e me arrumei o mais rápido possível, com a concreta intenção de chegar cedo no trabalho e meditar para acalmar meus nervos, e quando digo meditar quero esclarecer que me entupirei de chocolates e semelhantes. Necessito focar na importância do meu emprego e não na beleza do meu chefe com aquela boca bonita de linda, aquela barba boa de roçar cangote e... não, peraí... já perdi o foco de novo, que droga de mulher mole que eu sou.

Após o trajeto casa-trabalho posso dizer que o bom do dia é que não peguei nenhum engarrafamento e nem mofei na parada, então acredito que seja o sinal de um belo dia de trabalho.

Um pouco antes de entrar no Trade Center avisto uma lojinha de conveniência do outro lado da avenida, e óbvio que atravesso correndo sem nem ao menos olhar para os lados. Não resisto a comprar alguns doces com minhas últimas moedinhas da bolsa. E só enfim satisfeita desde ato de amor próprio entro no prédio onde trabalho, subindo o elevador toda feliz da vida enquanto mastigo um maravilhoso chocolate com recheio de caramelo. Agora sim, cem por cento de certeza que o dia será bom.

Ledo engano o meu, pois, ao chegar em minha mesa me deparo com uma montanha gigantesca de pastas e um post it escrito "Lunna, digitalize estas pastas e salve no drive, compartilhe tudo com o James".

É, deve ser meu excesso de melanina, alguém pensou que seria bom me escravizar logo cedo. Então, lá vamos nós!

Primeiramente minha intenção é me dirigir até a copa para abastecer meu corpo com o doce néctar chamado café, mas como toda alegria de pobre dura pouco e no meu caso é pouquíssimo, tenho a infelicidade de ao tentar destravar a tampa da garrafa térmica derramar metade do líquido quente sobre minha blusa. Resumo da obra: saio correndo para o banheiro mais próximo tentando virar contorcionista para me limpar na pia do banheiro enquanto minha blusa tenta secar na minúscula e única janela do banheiro. Missão totalmente fracassada, pois meia hora depois continuo cheirando a café e com o agravante de que agora minha blusa está além de muito úmida também manchada e amarrotada.

Depois deste desastre vou em busca de encontrar um carrinho para transportar a montanha de pastas e quase não acho, pois alguém deve estar brincando de pique esconde comigo nesse escritório. Contudo, avisto um disponível no final do corretor dos contadores,não perco tempo em pegá-lo e sair correndo. E para fechar com chave de ouro minha saga sofrida, ao desmembrar a quinta pasta deixo o restante cair atropelando algumas folhas soltas nesse processo estabanado. Me resta tentar limpar as marcas de rodas nas folhas com borracha depois.

Dois Caminhos, um Destino.Onde histórias criam vida. Descubra agora