— Encontrou alguma coisa? — João Henrique perguntou a sua amiga, Giullia, que estava muito concentrada em uma matéria que lia em seu celular.
Eles estavam sentados no banco do enorme pátio, ou praça - como os alunos chamavam - do colégio.
— Encontrei, mas pode não ser tão interessante. — Respondeu ela, ainda com os olhos no celular.
— Posso ver? — Perguntou e a garota assentiu, passando o telefone para ele.
"Hoje, 19 de Maio de 1997, um estudante de 16 anos do colégio Elite High foi encontrado morto dentro do próprio. Tudo indica que tenha sido um suicídio, mas os policiais não descartam a hipótese de ter acontecido um homicídio."
— Isso foi há 20 anos? — O garoto questionou de sobrancelhas arqueadas. Giullia concordou.
— Se você parar para pensar, ontem é 19 de maio. E ele tinha a mesma idade que a vítima.
— Giu, acredita nessas coisas sobrenaturais? — Fukuchima concordou novamente.
— Assim como acredito que o véu pode ser derrubado.+++
Thayla se afastou do canto, olhando fixamente para os pingos que pareciam cair do teto de forma lenta. Como? Era a única pergunta que estava em sua mente naquele momento.
— Vamos sair daqui, Giih. Agora!
Ao contrario dela, Giovanna continuava ajoelhada, parecia não piscar. Não respirar. Ela estava muito chocada e assustada para raciocinar. O telefone de ambas tocou na mesma hora, fazendo a garota que estava parada gritar de susto. Thayla riu da amiga, que escutou um resmungo da própria.
Ambas pegaram os telefones e certificaram-se de que não era nada, só uma confidência. Naquele momento, as duas sabiam que precisavam sair daquele colégio o mais rápido possível.Saíram da sala com cuidado, dando de cara com Caio e Adson no corredor.
— Vejam! — Maximus apontou a lanterna para algumas letras que foram desenhas na parede pintada de amarelo bebê.
"L'ste apyl?"
— Que?
— Isso é sangue seco? — Thayla perguntou. Caio concordou.
— Diria que está ai por mais de 24 horas.
Giovanna retirou o telefone do bolso e abriu a câmera, mirou a mesma para as letras que estavam na parede e tirou foto.
— Vai que é importante. — Deu os ombros. — Já podemos sair daqui?
Todos afirmaram com a cabeça.Desceram as escadas, que ficava no fim do corredor, e ficaram ali pelo pátio junto com Giullia e João Henrique.
A praça era excessivamente grande, tratava-se de um retângulo aberto com piso pintado de verde, árvores e bancos ficavam espalhados por toda a sua extensão e no meio tinha uma santa dentro de um jardim redondo com duas lamparinas a cada lado. Era a única iluminação do local. Lendas e mais lendas sobre aquele colégio eram repassadas por alunos durante anos. Está ali presente a essa hora era de dá calafrio. Até porque nada é verdade até que alguém veja, e se essas historias surgiram algo inspirou os criadores. Não é mesmo?
Os seis amigos observaram Maria Luisa e Gabriel se aproximar deles correndo, com expressões assustadas. Eles tentavam correr, respirar e falar ao mesmo tempo deixando o resto preocupado. O que eles viram de tão assustador assim?
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High School for Dead
HorrorSuicido ou assassinato ou acidente, ninguém sabe ao certo o que está acontecendo. Fatos estranhos começam a acontecer dentro do Elite High e os alunos do primeiro ano acreditam que podem resolve-los, porém eles acabam caindo em uma enrascada com es...