Point three.

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— Se você estiver aqui em casa, juro por Deus... — Ele a interrompeu.

O quê? Vai praticar críquete em mim? — Sentiu ironia no tom de voz do assassino.

Milene já estava cansada de tudo isso, acendeu a luz do cômodo e saiu, indo em direção ao interruptor que ligaria a luz do corredor.

— Sim, isso mesmo.

Tem que me achar antes. E posso estar em qualquer lugar.

Ligou a luz do quarto de visita e caminhou rapidamente para a sala.

— Tenho seu número. Vou ligar para a polícia. 

Com certeza. Eles acharão um homem confuso chamado Art, que trabalha na GPP Segurança. — Razão. Era isso que ele tinha, era isso que ele queria ter sempre. — E os policiais nunca chegarão aqui em tempo, então sugiro que fale comigo.

— O que você quer de mim? — Perguntou ligando a luz da sala e indo em direção da cozinha. 

Quero mostrar-lhe a verdade, Milene. — Aquela resposta a deixou confusa, fazendo a mesma para no meio do caminho. 

— Verdade? Sobre o que? 

A pergunta certa é sobre quem. E a resposta certa é, Giovanna — Virou-se para a porta da entrada e se aproximou dela. 

— Giih? O que é que tem ela? 

Ela sabe mais do que fala, ou do que deveria. — Do que merda sua amiga sabia? 

Miih viu uma sobra na porta da frente, o que a fez correr para abrir rapidamente, ela se assustando com um nada, já que era apenas um galho de árvore. Fechou os olhos e respirou aliviada. 

— Sobre o que exatamente? — Escutou a risada novamente, ou ela já estava louca ou ele pareceu negar em responder a pergunta. 

Te vejo em breve, Milene. — A chamada finalizou, o que a fez entrar em pânico. 

No outro dia... 

Oito e meia da manhã


Gabriel sentiu o celular vibrar em baixo do travesseiro. Levantou assustado e olhou para o relógio que estava na parede. Cedo demais, porque diabos alguém estava o acordando uma hora dessas? 

Pegou o celular pra saber que tinha sido o filho da puta que teria o acordado.

Jh: Não vai ter aula hoje, de novo. 

O que?
Porque?
Discou o numero do amigo.

— Porque não vamos ter aula hoje? 

Bom dia pra você também, princesa. — Henrique falou percebendo a irritação na voz do amigo. 

— Você me acorda antes das dez e ainda dá informação incompleta, tem nada pra fazer não? — João rolou os olhos, por mais que Gabriel não pudesse presenciar a cena.

Morreu outra garota. 

— Que? — Perguntou confuso, seu cérebro ainda não estava funcionando direito. 

O motivo, morreu outra garota. 

— Morreu ou mataram? — Gabriel riu irônico. 

Ela se suicidou. Dentro do colégio. 

— Nada mais faz sentido. — Garziera se jogou na cama, ficando de barriga para cima, e usou os dedos da mão livre para massagear as temporâneas. — Tanto lugar e ela vai logo pro colégio. 

High School for DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora