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Eu estive aqui durante todo o tempo, desde que o homem abriu os olhos eu estava lá esperando a hora certa, a ordem do Patrão. Porque, acredite, a menos que corra para os meus braços será a sua hora certa, e não adianta fugir como muitos fazem, chega ser aflitivo observar o desespero da alma inconformada se segurando as bodas de seu corpo. Há também aquelas pessoas que me sentem mas não me aceitam muito bem. Mas esta história é sobre alguém que me convocou em seu quarto, e em vez de deixar uma carta para os pais decidiu contar-me uma história.
Eram extamente 19:00 horas quando eu entrei em seu quarto, aquela já era a décima tentativa só este mês, e desta vez ela obteve a coragem necessária para conduzi-lo garganta a baixo."
-Eu sei que esta aqui. "De olhos cerrado ela falou me espantei, percebi que falava comigo, sua voz era fraca pois o veneno lhe cortava as entranhas, pensei em apressar-me e tira-lá daquela agonia. Porem ela me interrompeu."
-Não me leve agora, deite aqui, deixe que eu explique o porque te chamei. " Ela continuou abrindo espaço em sua cama para que eu deitasse em seu lado. Me aproximei deitando no espaço reservado a mim, numa daquelas posições que se poem o corpo frio e morto de alguém que levei. Ela olhou o rádio relógio em seu criado mudo, calculando o tempo que o veneno normalmente surtiria seu efeito, eu também o calculei e o vi se expirar, ela esperou a confirmação de seu pedido durante um minuto inteiro, então falou.
"Não sei exatamente por onde começar, talvez pelo momento em que passei a dezeja-la, mas talvez assim não me comprienda. Então começarei do meu nascimento. Pois talvez ele seja a primeira explicação para que eu querira um beijo seu, já que se nasci chorando por que viveria sorrindo isso me parece irônico de mais. Em fim, na quele dia de abril a 16 anos, eu vim ao mundo irrompendo o silêncio agitado dos médicos, e quase ropendo minhas cordas vocais no mais desesperado choro infantil, eu sei que esta parte vc viu, pois estava lá e levou minha mãe, e foi por isso que não me entregaram nos braços dela. Confesso tive raiva de você por muito tempo, mas meu pai disse que ela não estava bem, que não foi culpa minha e que você, por encrivel que pareça, foi para ela um alento, contudo só cheguei a perdoa-la quando a quis em mim. Então eu proponho um salto, vamos ao início de minha adolescência os últimos anos do ginásio o alge do meu primeiro amor, e o primeiro corte.

Enquanto Morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora