O relógio marcava as sete,
Em um disquete,
Caído no carpete,
Os minutos ainda passando, observe.Que a vida é frágil,
Como uma flor que se arranca uma pétala, descartável,
em mal me quer, bem me quer, inalcançável,
Num destino qualquer,
inimaginável.como um copo colocado na ponta de um móvel, imóvel,
Até cair, quebrar-se, despedaçar-se, lamentável, inevitável,Como um papel rasgado, imprestável,
um relógio parado, que se esqueceu de contar as horas se torna inutilizável.
Um ponto final, amargável,
Em um texto que não teve seu fim agradável,
Um último piscar de olhos, incurável,
O último respirar, intragável.o suicídio.
...
103 Palavras.
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Poesia De Ninguém [CONCLUÍDO]
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