Foi apenas um beijo, mas o suficiente para leva-los a um caminho sem volta. Willian saboreou seus lábios, o néctar mais doce, o sabor único que nunca havia sentido em nenhuma outra mulher.
O calor dela o queimou, incinerou seus sentidos, deixou-o tonto, inebriado. Ela era linda, deliciosa, apaixonada, e seu suspiro de rendição quase o fez sucumbir.
Mas era apenas ele mesmo tentando se enganar, por que ele já sucumbira a ela ha muito tempo, não importando o quanto ele convencera a si mesmo que estava resistindo ela, mantendo-a a distância de um braço. Na verdade não estava, e a forma como estava ansioso para tê-la era prova concreta disso.
Sentiu quando ela descansou as mãos em seus ombros e o tocou levemente, testando, conhecendo, ansiosa. Amelia afastou-se um pouco dele, a respiração rápida e curta, os olhos brilhantes. Ela o encarou por um instante, os olhos fixos nos dele, e era como se pudesse adivinhar cada um de seus pensamentos, seus desejos.
E Willian não duvidava que ela pudesse. Olhando para seus belos olhos verdes, ele poderia dizer cada um dos pensamentos que passavam pela mente dela. Além de seus corpos, seus sentidos e sentimentos também estavam firmemente ligados, duas partes de um todo.
Amelia acariciou sua face delicadamente, apenas as pontas dos dedos tocando sua pele, a barba começando a despontar. Ela sorriu, um belo sorriso secreto e feminino, enquanto estremecia. Ele estremeceu em resposta, tão ligado a ela, seus sentidos tão afiados e sensíveis que ele podia ouvir seu coração acelerado.
Ela desceu um pouco a mão, tocando seus lábios... Um toque tão suave quanto o bater das asas de uma borboleta, e Willian entreabriu os lábios, tocando a ponta dos dedos macios com a ponta da língua. Amelia tomou uma respiração, os olhos em chamas presos nos dele, enquanto continuava acariciando seus lábios, e ele continuava tocando-a com a ponta da língua.
Mas logo aquilo não era o suficiente... E lá no fundo de sua mente, onde ainda havia um resquício de sanidade, Willian sabia que com Amelia nunca seria suficiente.
Penetrando os dedos nos fios loiros e compridos de seus cabelos, ele a puxou para um beijo apaixonado e quente, sua língua penetrando a boca úmida e ansiosa.
Amelia o abraçou pelo pescoço, aproximando-se mais, e Willian puxou-a para seu colo, de frente para ele. Ela pressionou seu corpo contra o dele, os seios tocando o tórax firme. William gemeu contra seus lábios, e empurrando levemente a cabeça, aprofundou o beijo, a língua batendo furiosamente contra a dela, enquanto a puxava para mais perto, colocando-a estrategicamente sobre sua ereção contida pela calça, sentindo-a estremecer pelo contato, ansiosa por mais.
Seus lábios desceram pelo pescoço corado de desejo, beijando, sugando, enquanto abria os botões de sua blusa. Ela gemeu alto quando ele tirou sua blusa, afastando-se para admirar seus seios alvos e arfantes. Amelia fechou os olhos, queimada por seu olhar, excitada pela forma como ele correu os dedos levemente sobre a renda do sutian branco. Seus seios estavam pesados e doloridos, ansiosos por suas mãos, sua língua.
Mas Willian continuou tocando-a levemente por sobre o sutian, torturando-a, o calor e a umidade entre deixando-a angustiada e ansiosa.
— Willian... Por favor...
—Ah, não, Amelia... Não posso apressar isto. –ele respondeu, e então abriu o sutian, observando fascinado os seios livres e tentadores, arrepiados e intumescidos pelo desejo. Baixou a cabeça, a língua circulando um bico rosado, e então sugando com força. – Deliciosa.
Willian repetiu a experiência no outro seio, e Amelia gritou, pressionando mais seus seios contra o rosto dele, a cabeça arqueada para trás, rendida.