Third

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A midia é algo que eu eu fiz e como eu imagino a posição em que o Trev retirou a rede.
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O olhar da garota não se dispersava dos meus pensamentos.

A lembrança mais do que nítida de seus olhos me encarando fixamente me fazia duvidar da realidade.

Sempre acreditei que sereias não passavam de um mito. Apenas lendas criadas para amedrontar marinheiros ou inventadas para justificar embarcações desaparecidas.

Balanço a cabeça várias vezes tentando me convencer que aquilo não passava de uma mera ilusão.

Ótimo, eu estou definitivamente ficando doido.

Toda minha atenção foi direcionada para Louis que balançava sua mão diante de meu rosto.

- Trevor! Você está me ouvindo? - Ele pergunta.

- C-claro, sim, a resposta é sim pra qualquer pergunta que você tenha feito.

Ele ergue uma de suas sobrancelhas e me encara. Sabe que eu não dou a mínima para o quer que ele tenha dito.

- Por que você faz isso? - Ele abaixa os olhos e sei que o magoei.

- Faço o que? - Minha voz quase não sai.

- Me afasta, aliás, afasta qualquer um que quer te ver bem. Por que todas as vezes em que eu tento mergulhar na sua mente, você me faz emergir de volta para a superfície?

A verdade é que eu não tenho uma resposta para sua pergunta. E não sei o que devo fazer para que isso mude ou, pelo menos, fique melhor.

§°

03:24 A.M. - 25 de agosto de 2016.

"Eu seria um tremendo idiota se dissesse que Louis e Henry não são uma parte importante na minha vida.

Apesar das minhas recaídas hoje em dia, meu passado foi absolutamente incrível. Minha infância foi maravilhosa.

Lembro-me das travessuras, das corridas que apostávamos até minha casa depois da aula, das nossas brincadeiras que não pareciam ter fim. Tudo era ótimo. Eu não tinha com que me preocupar.

Mas há quatro anos desde que meu inferno particular começou.

Um afogamento.

Louis, Henry e mais alguns amigos me acompanhavam. Estávamos nadando e se divertindo quando decidi que queria pular das pedras, assim como os garotos mais velhos estavam fazendo.

Louis, que desde sempre foi o mais protetor, tentou me convencer a mudar de ideia e permanecer apenas por ali e Henry constatou que não era uma boa alternativa me jogar das rochas, mas eu fui.

Escalei as pedras sem dificuldade alguma e o sorriso não saia do meu rosto. As outras pessoas que também estavam no topo me encorajavam mais ainda.

Eu ria de nervosismo e excitação. A sensação de estar lá era agradável.

Contei mentalmente até três antes de me jogar.

Mas a correnteza não estava fraca e fui levado em direção a outras rochas por perto. Ondas e mais ondas iam e viam antes que eu pudesse respirar ou tentar nadar contra.

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⏰ Última atualização: Aug 12, 2017 ⏰

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