Capítulo III

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Harry corre para o seu quarto. Louis estava lá, ele olha para Harry sem saber o que dizer.

-Ela nunca vai entender - diz Harry.

-Ela já entende, Harry. Ela só não quer admitir. Você tem sorte por ter alguém que ama você - diz Louis.

-Seu pai também te ama, Louis.

-Ele diz que sou um pedaço de merda, e resto de aborto todos os dias. Ele nunca sequer me deu um abraço, ele me bate todos os dias - Louis levantou sua camisa, mostrando diversos machucados.

Harry caminha até sua cômoda e leva um frasco.

-Isso é para aliviar dor de machucados, minha mãe sempre passa isso em mim quando me machuco - continua Harry. -Alivia mesmo. Posso passar em você, se quiser...

Louis sorri para Harry e deita na cama de barriga para baixo. Harry ergue a camisa de Louis e joga um pouco do produto. Louis estremece.

-Frio, não? - brinca Harry.

-Sim.

Harry passa delicadamente o creme nas feridas de Louis. Harry aproveitou e massageou as costas de Louis.

-Gosta? - pergunta Harry.

-Muito - Louis responde.

Harry solta uma risada e continua a massagem.

-Você já beijou alguém? Tipo, com a língua?  - pergunta Harry.

-Ninguém vai querer me beijar, Harry.

-Você não é feio.

-Sou sim.

-Eu não acho você feio. Você pode me abraçar hoje?

-Estou dolorido, Harry.

Louis encara Harry e sorri. Era impossível negar algo para ele.

-Satisfeito? - Louis abraça Harry. Eles ficam de conchinha por algum tempo. Harry se vira e fica frente a frente com Louis, tão próximos que sua respiração de misturavam.

Harry beija a ponta do nariz de Louis e depois seus lábios.

-Somos gays, não somos? - questiona Louis.

Harry volta a beijar Louis mais intensamente. Louis se entrega a Harry e eles se beijam por vários minutos parando apenas para recuperar o fôlego e logo voltando a se beijar.

-Me toca, Harry...

Harry coloca a mão dentro da cueca de Louis e envolve seu membro. Ele o acaricia com movimentos de vai e vem.

-Posso colocar dentro de você? - pergunta Louis.

Harry fica em silêncio por alguns segundos indeciso. Eles já tinham 16 anos, e se gostavam, não haveria problema.
Harry vira de costas para Louis e tira sua cueca. Louis pressiona seu membro contra a bunda de Harry e geme de prazer.

-Vai devagar, Louis.

Louis tenta penetrar Harry, mas não consegue. Eles soltam risadinhas. Nenhuma experiência, isso iria demorar.
Louis tenta novamente e penetra Harry lentamente.

-Dói muito... - diz Harry, tentando conter um gemido alto. Ele morde o travesseiro.

-Você quer que eu pare? - pergunta Louis.

-Quero. Desculpe...

-Não, está tudo bem. Talvez tenha uma maneira mais fácil.

Harry pressiona o quadril no membro de Louis. Eles se movimentam pressionando seus membros um contra o outro até gozarem. Eles dormem na mesma posição.

Dois dias depois...

Harry vai até uma loja de revistas. Ele procura uma sobre sexo gay. Ele olha para a vendedora com vergonha, mas mesmo assim compra a revista.
Louis o tinha convidado para uma festa da escola. Harry não gostava de festas, mas não deixaria Louis sozinho.

-Pensei que não viria - diz Louis, fumando um cigarro.

-Que isso? - questiona Harry.

-Maconha. Quer provar?

Harry derruba o cigarro de Louis no chão e pisa em cima.

-Que Merda, Harry!

-Por que continua querendo pagar uma de machão? - questiona Harry.

-Me deixa. Meu pai já me bate todos os dias por qualquer erro bobo que eu faço, imagina se ele desconfiar que tenho esse tipo de relação com você.

-Tem medo? Tem medo que te chamem de bixa?

-Não sei e você?

-Eu sou feliz. Sou feliz quando estou com você - diz Harry.

Louis sorri e pisca para Harry.

-Dorme comigo? - pede Harry.

-Só dormir?  - brinca Louis.

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Simplesmente apaixonados (Larry stylinson) Short FicOnde histórias criam vida. Descubra agora