Não seja um leitor fantasma! Quer continuação da história? Favorite e comente, agora vamos para o capítulo.
Casey havia acabado de entrar na mina, ela tinha que arranjar um jeito de voltar para a floresta para encontrar os amigos. Logo a garota começou a andar pelo lugar. Ela usava a lanterna do celular para iluminar o seu caminho. Quanto mais longe ia, mais ela sentia um sentimento estranho; um frio na espinha que deixava-a inquieta.
A jovem continuou andando até achar uma "área de descanso" dos mineradores. Haviam duas poltronas velhas lá, juntas de uma mesa com uma caixa vazia de charutos.
— Lugar estranho para descansar... - a garota disse a si mesma.
Ela continuou andando até achar uma abertura entre as rochas.
— Será que eu consigo passar? Eu tenho que tentar... - ponderou.
Casey começou a esgueirar-se entre a abertura nas rochas. Era um espaço pequeno, em sua frente haviam tábuas de madeiras velhas separando a passagem do outro lado. Pelos espaços entre as madeiras, a jovem viu um wendigo passando rapidamente para o outro lado. Ela ficou parada por alguns minutos, esperando para continuar movimentando-se.Assim que passou para o outro lado ela ouviu um dos gritos típicos do wendigo.
A menina assustada viu um pequeno armário de madeira e resolveu se esconder dentro. Casey olhava por uma fresta o lado de fora; ela viu o wendigo passando por ali e indo para outro lado. "Tenho que continuar..." a garota pensou ao sair do armário.A morena olhou para o chão e viu instrumentos como picaretas e pás. Casey rapidamente pegou uma pá e ficou em posição de ataque.
A mesma continuou andando até chegar em uma parede de madeira que estava podre. Então com um golpe de Casey a parede desabou. A ginasta passou ao outro lado observando vários objetos no chão.Entre os diversos objetos ela viu um moletom cinza com listras vermelhas cruzadas, Casey pegou-o e analisou-o lentamente.
— Esse moletom é do Bruce... eu tenho certeza. - Casey murmurou.
Olhando ao redor a mesma achou um cartão jogado no chão, ela virou-o e viu que era uma carteira de motorista. Olhando a foto ela viu que a habilitação era de Bruce.
— Droga, Bruce esteve aqui... - a garota colocou a mão no rosto preocupada. — Eu tenho que sair daqui... rápido.
Em outro lugar da mina, Meghan acordou meio zonza por causa do impacto que tinha sofrido mais cedo. Ela olhou ao redor e viu que estava num lugar estranho. Havia sangue seco espirrado nas paredes e o lugar estava cheio de correntes penduradas e algumas gaiolas. A jovem assustou-se ao ver que o lugar estava com esqueletos ao redor.
— Onde é que eu estou...? - Meghan olhou seu pulso e viu que estava amarrada com uma corda grossa.— Que droga, eu tenho que sair daqui. - percebeu.
A jovem levantou-se e começou a esfregar a corda em um pilar de madeira. Depois de alguns segundos fazendo isso a corda se rompeu, então ela desamarrou o resto e se soltou.
— Tá, boa Meghan. Agora tenho que sair daqui. - disse para si mesma.
Ela começou a andar e viu um espaço pequeno em que ela poderia passar. Meghan agachou-se e começou a rastejar para o outro lado; no caminho ela viu ratos e aranhas, a garota ficou enojada, mas sua coragem era maior que o medo. Chegando ao outro lado ela se deparou com um wendigo de costas.
"Parada..." Meghan pensou lembrando das palavras da mãe de Bruce. O wendigo estava andando no ambiente procurando alguma coisa. Ela olhou para cima e viu uma corrente presa em uma borda aberta. "Se eu conseguir escalar...eu consigo achar um caminho novo..", pensou andando lentamente até perto da corrente. O wendigo então escalou a parede e entrou na mesma borda que Meghan iria.
— Droga, vou ter que ir atrás do monstro.
Meghan deu um salto e segurou a corda com toda a força. A garota começou balançar a corrente de um lado para o outro lado até conseguir apoiar seu pé na parede, então ela começou a escalar até finalmente chegar na borda.
— Aqui vamos nós...
Na cabana, estavam Yumi, Tiffany e Louise esperando Dylan e Casey chegar.
— Vamos embora logo, já faz 1 hora que estamos esperando eles. - Louise pediu.
— Mas eles podem já estar chegando... - Tiffany sugeriu.
— Não, Tiff, vamos chamar ajuda e então acharemos eles. - Yumi mandou.
— Certo... - rendeu-se.
As três saíram da cabana; Louise filmava o caminho, Yumi segurava o lança-chamas e Tiffany estava com uma escopeta. Todas andavam devagar no meio da mata procurando a próxima cabana. Tiffany parou ao ouvir uma voz no mato.
— Olá? - Tiffany perguntou.
— Socorro! Tiffany, me ajuda! - Era a voz de Meghan que gritava de longe.
— Meg? - Tiffany disse olhando as amigas se afastarem. — Droga.
Tiffany correu até a direção da voz que continuava gritando.
— Eu tô indo! - a garota gritava.
A jovem chegou em uma entrada de caverna e via que a voz ecoava la dentro.
— Meg? - chamou.
A jovem se surpreendeu ao ver um dos monstros saírem da escuridão.
— Ah, merda!
O wendigo foi em direção à Tiffany, que desviou rapidamente e deu um tiro no corpo do wendigo. O tiro não foi eficiente, mas foi o suficiente para enfurecê-lo. O monstro foi andando em direção a garota, que atirou e errou. Com o erro da garota, o wendigo aproveitou e esgueirou-se atrás dela.
Quando ela percebeu, seu corpo estava imóvel, o wendigo segurava seu ombro com tanta força que ela se quer se movia.
— Me larga! - ordenou desesperada.
O monstro raivoso apertou os ombros de Tiffany deslocando-os, a garota gritou de dor. Os gritos acabaram quando o wendigo fincou suas garras em seu pescoço, e em um movimento, arrancou a cabeça da jovem. Faminto, ele começou a morder seu pescoço e arrancar sua carne. A criatura olhou ao redor e então arrastou o corpo dela para dentro da caverna.
No caminho, Yumi e Louise perceberam que Tiffany havia sumido.
— Mas que merda! Onde ela foi? - Yumi desesperou-se.
— Não temos tempo para descobrir, vamos achar a próxima cabana logo. - Louise liderou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Gritos na Caverna
Misterio / SuspensoUma pequena cidade no Canadá é marcada pelos desaparecimentos de vários jovens no inverno rigoroso de 2015. Dois anos depois, no ano de 2017, outros adolescentes começaram a desaparecer. Então oito estudantes começam a pensar numa ligação entre os d...