Capítulos Únicos - Inês Amazona

Meu coração sempre foi seu!

 O que aconteceria se Inês ficasse cansada de ver Victoriano com Débora para cima e para baixo, vendo a “felicidade” dos dois sendo esfregada em sua face a todo momento? E quando ela finalmente resolvesse contar a Victoriano o que ela tanto escondia de seu passado?

  Muito bem!... Vamos ver o que aconteceria.

  Esse capítulo único vai para a minha querida  
@LeehTekilaZ pois é minha linda, demorei, mas eu sempre cumpro a minha palavra! Espero que você goste! 😊😊😊😊😊😊😊

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  Inês já trabalhava para a família de Victoriano há muitos anos, cuidou de suas filhas, em memória, respeito e admiração pela senhora Diana Maria, que lhe acolheu e ajudou, quando ela fugiu das agressões de Loreto. Mas o homem que Inês sempre amou em toda sua vida foi Victoriano. Eles juraram amor eterno mas a maldade os separou. Porém, quando Loreto foi preso, acusado da morte de Vicente e anos depois Diana Maria falecera, Inês e Victoriano se viam sozinhos e desimpedidos para reviver seu amor.

  No entanto, quando Inês finalmente pensava que poderia estar com Victoriano, seu amor, o homem de sua vida, ela levou um duro golpe. Ele conhecera uma jovem mulher chamada Débora, com quem anunciou seu casamento. Inês sentiu seu coração se partir em mil pedaços, ela estava ali, pronta para aceitar o amor de Victoriano, mas ele não a quis. Talvez porque quisesse puni-la de alguma maneira, por achar que ela o havia enganado. A questão é que, ainda assim, ele a queria por perto, não queria em hipótese alguma que Inês fosse embora.

  O que ele não imaginava era que um dia, ela se cansaria de tantas humilhações vinda da parte de Débora.

  – Você age como se fosse dona dessa casa, não é Inês? – disse Débora com desdém. – Mas a única dona e senhora aqui sou eu!

  – A senhora está enganada. Não me comporto como dona da casa, apenas estou agindo de acordo com a confiança que Don Victoriano depositou em mim. – disse Inês sem se alterar.

  – Confiança em excesso, eu diria. Mas a ordem está dada. … Jacinta, arrume a mesa da sala de refeições para o café da manhã. – ordenou Débora.

  – Don Victoriano gosta de fazer as refeições matinais na varanda. … Jacinta? – disse Inês.

  A pobre moça estava entre a cruz e a espada, sem saber o que fazer. Foi quando Victoriano apareceu.

  – Será que posso saber por qual razão a mesa do café não está posta? – ele pergunta autoritário.

  – Eu estava mandando a criada arrumar a sala de refeições, corazón. Mas Inês se intrometeu dizendo que era para Jacinta arrumar a mesa da varanda. – disse Débora se fazendo de vítima.

  – Jacinta, quem é a senhora dessa casa? – perguntou Victoriano com voz grave.

  – É a… Dona Débora, senhor.

  – Então, se ela mandou arrumar a sala de refeições, é o que você vai fazer.

  A menina saiu correndo para a cozinha, enquanto Inês tinha engolir mais aquele sapo.

  – Inês, pare de criar confusão com a senhora da casa, e venha ao meu escritório. – disse Victoriano.

  Inês o segue de cabeça baixa, enquanto Débora sorri triunfante.

  Os dois entram e Inês ainda permanece de cabeça baixa.

  – Inês, você pode não gostar da Débora, mas ela é minha esposa, dona e senhora dessa casa, então quero que a trate com respeito. – disse ele.