1. Park Jimin

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Eu sou sim, um erro.
Mas antes de me tornar um, cometi vários.
Seis, pra ser mais exato.
E esse é o primeiro deles.
Conheci Jimin ainda na escola.
Chegava a ser ridículo o jeito como eu o perseguia.
Igual um devoto entrega o dízimo na missa do domingo de manhã.
Como aquele crente que reza toda noite por um milagre.
Mas havia um problema:
Jimin não era um santo.
Longe disso, era um pecado horrível.
E eu? Um ótimo pecador.
Na minha ansiedade, com os hormônios à flor da pele; delirava por ele.
E este, como um predador enxerga a presa; queria me devorar.
E fez.
Depois disso, todas as menininhas da escola e até alguns garotos que antes se diziam heterossexuais, também queriam ser devorados.
Mas Jimin é do tipo que rói até o último resquício de osso.
E eu, era barato demais.
O que eu era perto do garoto mais bonito e influente de lá? Tinha um abdômen definido, coxas grossas e mesmo assim, aparentava ser tão gentil.
Mas não era.
Jimin era ruim, muito ruim.
Me obrigava a fazer tudo que não queria, como eu pensava estar no lucro por alguém me querer, me deixei levar.
Mas a verdade é que não havia amor alí.
Ele, me usando como um escravo e eu, sendo apenas mais um seguidor dele.
Por fim, ele espalhou boatos ridículos sobre mim, que todos acreditaram.
Eu achava que seria o meu fim, naquela escola.
Mas não, ele ainda estava por vir.

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