0.5

303 28 2
                                    

Já eram quase 18h. Jimin havia saído desde cedo e havia avisado que eu não saísse de casa. Se eu saísse, ele mesmo fazia questão de me castigar.

Ninguém veio aqui o dia todo. Ninguém se quer bateu na porta. Jimin  quer me testar. Quer saber se eu vou fugir dessa casa. Ele deixou a chave  na porta e deixou dinheiro em cima do balcão da cozinha.

Ele quer me testar par saber se eu terei coragem de pegar aquele dinheiro e sair por aquela porta. Mas eu não vou fazer isso. Não sou louco. Já estou bem por dentro do plano idiota de Jimin.

Nesse momento eu estava sentada no sofá da sala vendo TV. A quanto tempo eu não assistia Dorama.

Até que ouvi a porta ser aberta. Era Jimin. Suspirei.

Jimin me trouxe para cá para tirar minha virgindade. Então, eu tenho me preparado a todo momento para o pior. Ele pode querer isso a qualquer momento. Mas a questão é, eu não queria. Não queria que fosse com Jimin. Não queria que fosse com uma pessoa que eu não amo. Não queria que fosse assim. Apenas como uma qualquer. Eu queria que fosse especial. Queria que fosse com meu noivo, esposo. Não com Jimin.

-Assistindo? -ele entrou trancando a porta. Não respondi.-Melhor me responder quando eu lhe perguntar algo, Saori.

Ele disse em tom rígido e eu tremi. Ele vai me castigar.

-Desligue a TV, em 10 minutos, esteja no meu quarto.-ele disse autoritário e subiu para seu quarto.

Ah, não. Era hoje. Hoje era esse dia. Droga, eu não quero fazer isso. Eu não posso me entregar a ele. Preciso de alguma desculpa.

Passado - se exatos 10 minutos, subi até o quarto de Jimin  é suspirei antes de bater na porta se seu quarto. Bati três vezes na porta e logo ouvi um 'Entre' de Jimin.

Suspirei e me preparei antes de girar a maçaneta e entrar com medo no quarto.
Jimin estava em pé perto da porta da varanda, esta que estava fechada. Percebi que ele estava sem camisa e tremi ao imaginar o que poderia acontecer ali.

-Não fique parada.-ouvi ele dizer. -Venha até aqui, agora! -sua voz era autoritária. O que me dava medo. Ainda tremendo, caminhei as passos curtos até ele, que ainda não havia se virado para mim.

Fiquei um pouco de lado com ele e vi um pequeno sorriso malicioso em seus lábios ao perceber que eu estava ali. Eu só senti medo. Medo dele. Por que sei o que ele quer. E sei que o que ele quer, é o que eu não quero.

Senti suas mãos em minha cintura, e logo em seguida, só senti uma dor nas costas e minha pele contra algo frio. Fechei meus olhos pela dor e soltei um gemido sôfrego. Abri meus olhos devagar e me deparei com Jimin me encarando enquanto mordia os lábios.

-Por que não fugiu, Saori?-questionou me encarando. -Você tinha todas as chances de sair daqui, por quê não saiu?

Não o respondi. Apenas suspirei aflita.

-Use palavras!-ordenou e me virou de costas para ele. Senti meus seios serem prensados contra o vidro gelado da porta. Senti Jimin se encostar em minhas costas e suas mãos descerem para minhas coxas. Encostei minha testa na porta e fechei meus olhos. Eu queria chorar. Eu queria que isso fosse um sonho. Queria que Namjoon não tivesse deixado Jimin me trazer para cá. Ele só vai me usar.

Eu não quero ser usada.

Suas mãos foram para minha bunda e a apertaram forte. Logo em seguida, senti um tapa forte ser deixado no lado esquerdo da minha bunda. Gemi pela dor e senti a primeira lágrima escorrer.

Senti outro tapa forte, dessa vez do lado de direito. E com isso, mais lágrimas. Jimin estava me machucando.

Solucei baixo ao sentir outro tapa, dessa vez em minha coxa direita. E mais outro na coxa esquerda. Por que ele estava me batendo, se eu não fiz nada?

-Você é tão gostosa, baby.-ele disse deslizando sua mão suavemente por minha bunda coberta pelo pequeno shortinho cinza que eu usava.

Senti ele me virar bruscamente para ele. Suspirei e tentei conter as lágrimas. Eu estava com muito medo dele. Eu não queria aquilo. Por que isso estava acontecendo comigo?

-Oh, Baby, por quê está chorando?-ele questionou limpando uma lágrima que escorria.

-E-eu não q-quero i-isso,Sr. P-Park. -tive coragem para dizer, mesmo soluçando.

-E quem disse que você tem que querer?-ele riu e se aproximou, mordendo meu lábio inferior com força. Logo se afastou me olhando de cima abaixo.-Tão frágil. -passou as mãos pela lateral de meu corpo.-Tão minha.-Não sei se senti medo ou nojo ao ouvir aquilo.-Agora, vá para seu quarto. E não sai mais de lá hoje.-ordenou e abaixei a cabeça. -Terei visitas hoje e não quero que me encomode.

Assenti com a cabeça.

-Use palavras.-deu um tapa forte em minha coxa esquerda.

-S-Sim, Sr. Park.-disse com medo.

-Como é? -ele me encarou sério.

-S-Sim, D-Daddy. -falei novamente com medo.

-Boa garota.-sorriu e me guiou até a porta. -Vou deixar sua comida no quarto, e depois não quero que você saia de lá para nada.-reforçou.

-Sim, D-Daddy. -assenti e sai pela porta, logo indo até meu quarto. Entrei no mesmo e fechei a porta, me jogando na cama logo em seguida. Deixei as lágrimas molharem meu rosto e travesseiro.

De alguma forma, eu sei que as coisas só vão piorar daqui pra frente.

.
....
........

VOLTEEEEEEEIIIIII

UHUUUU

Não me matem! Eu tive um bloqueio mental bem fdp mesmo

Mas de volta

Striper 》Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora