STOP CRYING, You're an adult

In my feelings

All the rights

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Sinto os seus olhos a acompanharem-me. A minha postura permanece tensa, gesticulo desconforto enquanto caminho. Será que não nota? Qual será o tamanho da sua necessidade, para me fazer sentir invulgar?

Se ele ao menos soubesse! [...]As suas gargalhadas são como tochas de fogo que eclodem um buraco negro,que se alastra por cada molécula minha. Balbucia as suas verdadedes, enquanto mente. Quase que se assemelha a uma travessia incortornável. Ao abismo. Eu apenas quero gritar qualquer coisa, mas a minha respiração é tão traiçoeira , que faz com que os meus pulmões esvaziem num ritmo impetuoso. Existe uma colisão de sensações: eu não me sinto, eu não sei o que fazer , eu não tenho a certeza para onde vou... a minha contrariedade traja-se,rapidamente, num pranto salgado sob a minha face. Tão silenciosamente quanto o desabrochar de um girassol.Que idiotice! As lágrimas tornaram-se agora, mais um motivo de deboche, contudo (acidentalmente) fizeram-se acompanhar de um recatado sorriso. De onde surgiria? Brevemente, nos encaramos e perante a quietude da ocasião, eu me permiti oferecer-lhe uns dos meus melhores sorrisos.

Atribuir juízos de valor ás pessoas, não as determina, apenas acaba por NOS DEFENIR: lutamos para adquirir posições e quando se torna inacessível , recorremos a julgamentos invejosos. Todas as minhas diferenças , me fazem sentir mais "Eu": o meu impasse de imperfeições. Desde o rascunho leve das minhas sardas,até ás pontas débeis das minhas mãos, ao meu DNA demasiado tímido.

Surpreendentemente, o céu é todos os dias pintado com uma dinâmica de aguarelas inéditas, o que me leva a admirá-lo numa prespetiva diferente, somente minha. As diferenças encaixam com a sintonia da humanidade, da felicidade. Continuamente somos um feixe de luz, com particularidades que por fim,nos fundem.