Epílogo

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Epílogo

"Si el amor es pasajero, quiero ser el conductor del nuestro y nunca dejarte bajar."

Música da cena: Carlos Rivera - Que Lo Nuestro Se Quede Nuestro

Dois anos depois..

Parecia que tinha sido ontem que Anahi, desconfiada há uns dias, não aguentou a curiosidade e ali mesmo no banheiro da sua gravadora fez um teste de gravidez, dando positivo. Num primeiro momento ela não soube como reagir, era algo que ela definitivamente não esperava mais naquela idade, com a vida que levava, ela e Alfonso estavam pouco mais de um ano juntos, mas ainda assim, era um filho, uma criança deles, aquilo era grande. Mas logo depois que o susto e a preocupação bateu e passou, as mesmas razões a preocupavam a fizeram a mais feliz das mulheres. Era um filho deles. Quão surreal era aquilo depois de tudo, de todos aqueles anos? Era obvio que Anahi temeu pela reação de Alfonso, dos filhos dos dois, mas ela estava se sentindo tão feliz com aquela constatação, por saber que tinha um pedacinho dos dois em seu ventre, dessa vez fruto de um amor de verdade, com o homem que ela amava, era o ápice de sua felicidade definitivamente.

Ela honestamente se perguntava se merecia tanto.

Alfonso sentiu o mesmo choque quando ela lhe contou em um jantar a luz de velas na cobertura que agora os dois moravam juntos em West Hollywood, ela segurou a notícia por dois dias, tão nervosa e ansiosa por conta-lo, mas só queria fazê-lo quando tivesse total certeza daquilo. O mesmo impacto que Anahi sentiu, Alfonso também teve, aquele momento era único e indescritível para os dois, era como uma resposta do destino dizendo que eles se amavam tanto ao ponto de explodir aquele amor em uma nova vida. Ele sentia isso, sentia a emoção de Anahi em seus olhos marejados e naquela experiência que para ela agora seria completamente diferente do passado, afinal se dependesse dele, ele cercaria ela de amor em cada minuto, estaria ao lado dela para dividir cada descoberta, para sentir cada chute e a fazer sentir a mais amada das mulheres.

Não poderia ter sido diferente, Sofia veio ao mundo e a primeira vez que ela abriu os olhos o que viu foi o rosto dos pais juntos, com um largo sorriso emocionado, adorando cada pequeno detalhe daquela preciosidade de menina que era deles, um pedacinho deles.

Não se podia dizer de Sofia o mesmo que se dizia de Manu ou Dani, ela não era a cara do pai, nem a cara da mãe, ela era a cara deles. Os olhos claros e os cabelos escuros, ela tinha a boca de Alfonso, o nariz de Anahi e eles poderiam passar o resto da vida observando ela e constatando cada pequena semelhança com eles que encontravam na pequena.

E todo o amor e dedicação de Poncho que Anahi já tinha visto na gravidez, fosse no empenho em organização o quarto da filha, fosse em ajuda-la com enjoos e dores, agora era muito além. Ela nunca teve sombra de dívidas do pai incrível que Poncho era, mas agora ela via isso ante a seus olhos, com a filha deles, ele era o melhor dos pais, o melhor que já lhe tinha acontecido. Era maravilhoso dividir, compartilhar aquele momento, era novo, era especial. Ela se pegou inúmeras vezes vendo Alfonso ninando a filha e simplesmente parou para observa-los, como se estivesse dormindo e sonhando com o mais belo que poderia pensar. Era uma das cenas mais grandiosas e que certamente ela nunca esqueceria.

Ela amava aquele homem muito mais do que um dia pensou ser capaz de amar alguém, cada dia aquilo crescia, se transformava, se dava segurança e paz.

Dizem que o tempo voa ainda mais rápido quando estamos felizes e apaixonados.

Em um piscar de olhos, Anahi e Alfonso viam Sofia completar um ano. E naquela festa todos estavam, grandes e velhos amigos, a família de ambos, seus filhos cada vez maiores e mais amigos, era uma perfeita tarde. Não existia nada que ela mudaria naquele dia.

— Está feliz? — Alfonso a perguntou, puxando ela pela mão, fazendo ela parar um minuto de atender os convidados e cuidar de tudo naquela festa, só para relaxar um pouco em seus braços.

— O que você acha? — ela lhe acaricia a barba, dando um beijo apaixonado — Dá para acreditar que nossa bolotinha já tem um ano? — ele nega rindo e abraçando.

— Você precisa concordar que agora que ela está maior, Sofia está a minha cara. — Anahi ralhou.

— Como você é convencido.. e iludido! — ela o repreende — Você acha o que, que fez ela sozinho? — ele ri.

— Olha para ela, o cabelinho, olha só.. — ele pega Sofia do colo de Tysha fazendo Anahi rir — Você vai ter coragem de dizer o contrário? — ele colou o rostinho da filha com o dele.

— É claro que eu vou, ela é misturada, você não vai consegui me convencer do contrário. — ela diz segura, mas Alfonso não pareia disposto a desistir.

— Tá, eu admito que ela têm seus olhos. — Anahi riu.

os meus olhos? — ela cruza os braços e Alfonso assentiu tranquilo. — Alfonso sai daqui, me dá minha filha. — ela tenta pegar a menina e Alfonso desvia rindo.

—Vem cá, meu amor.. — ele a puxa para um abraço — Eu estou brincando, ela é nossa, nosso pedacinho de amor. — Anahi sorriu, afagando as costas da filha com carinho e inclinando o corpo para beija-lo com o coração acelerado.

Aquela velha sensação de estar flutuando, com borboletas no estômago que nunca passava ao lado dele.

Era simples a matemática: o universo realmente conspirava quando nós conspirávamos junto dele. Os acasos e milagres fazem parte do nosso destino e tantas vezes ficamos cegos demais para perceber. Muito além daqueles dois corações apaixonados, estão milhares de corações que acreditam, que sonham e enquanto o que os unirem for o amor. O verdadeiro amor. Isso nunca vai ter fim, ao contrário, multiplica, cresce, expande e prova o que é verdadeiro sempre permanece e o que levamos conosco no coração nada, nem ninguém, nem o tempo, nem distância são capaz de arrancar.

Gracias por seguir latiendo!

Quem sabe não é isso que acontece, Depois do Fim..

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