Luar [A.O.B] Camila/You

Camila

Filha, filha você tem que seguir seu lobo ele sabe oque é bom para você. -Uma voz rouca falava alto.

Ele vai guiar você a sua felicidade, liberte a rainha da lua.

...

Acordo assustada, sentindo todo meu corpo queimar havia tido um sonho estranho.

Me levanto da cama e sigo para o banheiro, faço minhas higiene e quando saio de meu quarto sigo para a sala vendo Halsey.

-Por onde esteve? -Pergunta preocupada.

-Por ai. -Dou de ombros vestindo meu casaco.

-Lauren entrou no cio. -Ela diz e meu instinto protetor berra.

Saio as pressas dali, entro em meu carro que estava ali já e sigo para a casa de meu pai. Assim que chego sinto o cheiro de Lauren, mordo meu lábio me concentrando saio de meu carro e entro na casa.

-Filha não deve ficar aqui. -Meu pai diz segurando em meus ombros.

-Não encosta. -Falo rude e me desvio dele subindo as escadas indo direto para o quarto de Lauren. -Lo? Abre a porta, por favor. -Digo batendo na porta que logo é aberta e Lauren me puxando.

-Por favor, faz parar. -Sussurra soltando gemidos baixos, inspiro fortemente e me arrependo. -Me ajuda.

-Lo, olha para mim. -Peço segurando em seu rosto e a mesma me olha. -Respira e inspira, se acalma. -Peço e a mesma faz oque peço.

-(S/N) SAI DAÍ AGORA. -Meu pai grita batendo na porta com força.

-Se acalma, pense em mim, em nós meu amor. -Digo acariciando seu rosto, eu estava ficando louca com o cheiro dela, doce e suave, mas uma qualidade dos alfas é que eles conseguem se controlar. - Eu estarei aqui, vai passar não se preocupe. -Sussurro baixinho e a puxo para um abraço sentindo o calor de seu corpo,  me assusto ao ver a porta ser arrombada e um Mike e uma Clara aparecer.

-Sai daqui. -Clara diz assim que entra, ignoro ela e começo a dizer coisas amorosas para Lauren esquecer aquele incômodo que ela estava sentindo, vejo que aos poucos ela se acalmava e então acabou dormindo, coloco ela na cama e beijo sua testa.

-Ela pode acordar a qualquer hora, por favor compre algo para ela se aliviar, ninguém merece passar o cio sozinho, muito menos sem nada para se aliviar, ainda mais quando se é um ômega. -Digo olhando as horas em meu celular e encaro Clara que me olhava chocada.

-Er... filha. -Sussurra baixo, dou de ombros e começo a caminhar para fora da casa.

-Não me chame de filha. -Falo seca e visto meu casaco.

-Eu chamo sim, pois tenho o direito. -Clara exclama. -Eu criei você junto ao seu pai.

-Não,  não tem esse direito, você o perdeu quando disse que não era sua filha. -Digo simplesmente e entro em meu carro saindo com ele e indo para a reserva.

Assim que chego, saio do carro e sorrio ao ver Alex e Alexa cima até mim.

-Vamos brincar? -O garotinho diz animado e sorrio.

-Por favor mestre. -A menininha fala fazendo biquinho.

-Me perdoem crianças, mas tenho algo muito sério a resolver agora. -Digo e os vejo fazer biquinho. -Quem sabe mais tarde.