Kimaya Smith Wray.
Acabo de sair da minha empresa, e vou directamente para a casa da senhora Karina "minha mãe", que decidiu fazer sei lá o quê de última hora com as pessoas dela.
Nesse exacto momento estou no meu carro a caminho de lá, o que a gente não faz por uma mãe carente.
No meio do caminho o telefone do carro toca e eu atendo.
Ligação on...
- Oi minha querida!- minha tia Vanessa diz com a voz meio fraquinha.
- Oi tia, esta com voz fraca, está dormindo? Você não vai para essa coisa que a sua irmã decidiu fazer de última hora?- questiono e ela ri fraquinha.
- Infelizmente não, seu tio me proibiu.- ela diz com a voz falhando.
- E você aceitou tia? Fala sério. - digo frustrada.
- Você sabe que eu não posso fazer nada querida, ele é muito agressivo pode até me matar.- ela explica.
- Dá uns tabefes nele e pronto tia- digo e escuto ela rir.
- Você sabe que eu não fiz esgrima, e não sou formada em 17 artes marciais que nem você minha filha não sou filha de director da FBI- ela diz rindo me fazendo revirar os olhos.- sem contar que nem se eu conseguisse fazer o mínimo do que você faz não posso enfrentar ele, ele está um brutamontes. - se queixa.
- Tia, eu já falei para você denunciar o Watson "meu tio"- digo e sinto ela suspirar.
- E se ele descobrir, ele me mata.- ela diz e eu suspiro.
- Seu cunhado, meu pai, marido da sua irmã, seu amigo, é Director Geral da FBI, de certeza que ele faria o possível só para não te ver mal com esse senhor da qual você insiste em proteger.- digo e ela cala por um momento e ouço a voz do Watson.
- Tia está tudo bem?- questiono e não obtenho resposta.
- Tia? Quer que eu venha para aí?- questiono.
- Não, não querida, está tudo bem, divirta-se e não fala com sua mãe sobre isso, pelo menos não nessa festa.- ela diz e eu suspiro.
- Tudo bem, beijos.- digo.
- Beijos filha- ela diz e desliga rapidamente.
Ligação off...
Coitada da minha tia, eu não entendo porquê tem medo daquele homem abusivo, ele a trata muito mal, mas ela tem medo de o denunciar e não entendo o porquê, com tanta gente para apoia-lá, agora deixou-me agoniada. Tomara que o cafageste não ouse tocar num fio sequer do cabelo da minha tia, se não verá sua traqueia bem na frente dos olhos dele. E eu não brinco em serviço.
Chego finalmente lá e o portão automático abre, já vejo alguns carros com motorista e outros em si. As vezes dói saber da carência das pessoas minha gente, custava ficar em casa só e mais nada?
Estaciono meu carro perto da fonte, pego minha bolsa e saio do carro sendo cumprimentada por alguns seguranças da casa.
Toco a campainha, e a Joana a governanta da casa dos meus pais, que logo amplia o sorriso quando me vê ao abrir a porta.
- Menina Kimaya, que saudade de você!- ela diz com seu humor habitual- você está linda minha menina!- ela exclama.
- Muito obrigada Joana!- agradeço, tirando meu celular da bolsa e entregando a bolsa para ela guardar no hall.- o que têm aqui?- questiono.
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Uma Negra Sem Igual. ( Degustação. )
RomanceKimaya Smith Wray, uma moça negra de seus 27 anos de idade, mulher perfeita e que ama perigo, o que não podia ser diferente sendo filha do temido Director Geral da FBI, uma moça indomável, que será domada pelo sonho de qualquer mulher... PLAGIO É CR...