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Acabei de chegar, carrego em minhas mãos apenas uma bolsa grande rosa bebê, onde tem tudo que eu preciso.
Mordomo: Com licença majestade, vou deixar isso onde ira se hospedar.
Eu apenas lhe entrego a mala, ainda a roupas minhas aqui, só não sei se serve, caminho rapidamente em direção ao quarto de mamãe, mas o caminho parece tão longo que minhas pernas tomam conta própria e eu começo a correr. Durante o recorrer do caminho lágrimas lavam meu rosto de ansiedade, medo e insegurança. Antes de entrar eu seco minhas lágrimas e treino o meu melhor sorriso para dar a ela.
Ela vai amar saber que terá um neto.
O pensamento positivo me consome  eu abro a porta com um dos meus mais belos sorrisos, mas ele logo se desmancha. Eu nunca vi a minha mãe assim, com a postura devaneada, os cabelos bagunçados, olheiras e tudo que há direto. Em seu criado mudo esquerdo uma bandeja com uma jarra de água e muitos remédios e no direto comidas, muitas comidas estranhas.
Evelyn: mamãe?
Achilla: querida você veio- sua voz sai como um fio.
Evelyn: não precisa falar se te incomodar.
Me dou o direito de me aproximar e sentar em sua cama.
Achilla: não, eu tenho que falar- tosse- não deixe o orgulho te consumir, ame seus filhos, ame os netos, ame os bisnetos e aguente, se sua família se for aguente firme e se lembre que ácima de ser Rainha vem o ser mãe, ser filha, ser avó- respira fundo- querida eu não queria deixar o reino para uma criança, como sabe o George ainda não tem minima condição de governar o reino, então creio eu que... o irmão mais novo de seu pai irá assumir o reino, depois de sua morte, bem, ele decide...
Evelyn: a senhora não pode deixar isso te consumir! Tem muita gente que consegue viver por causa do subconciente sabia?
Achilla: eu sei querida, eu quero conseguir, mas eu quero conseguir com você ao meu lado.
Evelyn: então a senhora vai conseguir...

Uma Vida RealOnde histórias criam vida. Descubra agora