A morte que sufoca

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Em uma segunda-feira de inverno, Barry Allen se muda para uma pequena cidade no Canadá, CentralCity. Novo na cidade decide andar e procurar se encaixar nos padrões. Depois de andar pela cidade toda decide voltar para seu pequeno apartamento que tinha comprado perto de uma cafeteria, Barry tinha se mudado para trabalhar no departamento de justiça da cidade, seria ele o novo cientista forense.
Na terça-feira às 6:00 AM, Barry levanta e resolve ir a cafeteria perto de seu apartamento.
Chegando lá, ele se depara com uma linda mulher que trabalhava naquele lugar, seu nome era Iris West, Barry ficou encantado com tamanha beleza, e foi fazer o seu pedido.
*aquela voz, aquela doce voz, poderia ficar o dia inteiro ouvindo-a falar*
Diz Barry para si mesmo, mais ele não poderia se atrasar no seu primeiro dia de trabalho.
Barry já tinha seu primeiro caso, um assassinato em um laboratório famoso da cidade, Labs S.T.A.R.
Nele estavam os cientistas Harryson Wells, Cisco Ramon e Caitlin Snow.
Barry fez perguntas para o que tinha acontecido e quem era a vítima, era Ronnie Rymond, noivo da doutora Snow.
Ela estava chorando, ela estava tentando parecer forte, mais no fundo dos olhos dela, você via, via o que ela estava sentindo, via o mundo desabando diante de seus olhos, por eles  também escutava seu coração quebrando em pedaços.
Barry e o detetive Thowne voltaram para o departamento.

Detetive Thowne- não sei o que fazer, não encontramos nada a não ser resíduos de bala.

Barry- como assim não podem fazer nada?! Tem que ter algo que possamos fazer.

Detetive Thowne- por que se importa tanto com esse assassinato, conhecia ele?

Barry- você olhou nos olhos dela?

Detetive Thowne- o que?

Barry- olhou nos olhos dela?

Detetive Thowne- olha Barry eu não tenho tempo pra suas brincadeiras.

Barry- eu olhei.

O detetive encara e sai andando, Barry subiu pra cima, em seu laboratório, tinha que ter algo para ajudar aquela pobre garota.
Depois de horas e horas de pesquisas e testes não acha nada, não é possível, essa sensação de impotência me destrói.
Frustrado com os resultados, resolveu ir a um bar, perto de seu apartamento.
Chegando no bar ele encontra a garota que viu aos prantos pela morte injusta da pessoa que amava, ele não tinha reação, o que falar? O que farei se usar errado as palavras?
Não poderia pensar nisso, tinha que falar com ela, ela precisa de um amigo, para enxugar suas lágrimas que escorrem com tanta dor sobre seu rosto.
Se aproximando dela, travou, não sei o que falar.
Não precisei dizer nada, eu ouvi atrás do meu ouvido direito sua voz pronunciando o meu nome.
Totalmente desajeitado e frustrado fui falar com ela.

Barry- como sabe meu nome?

Caitlin- é o policial que foi nos laboratórios hoje de manhã.

Barry: não diria um policial, mais era eu. Sinto muito pela sua perda, sei como se sente.

Caitlin- sabe?

Barry: minha mãe morreu quando eu tinha 11 anos.

Caitlin- como ela morreu?

Barry- foi assassinada, como seu noivo, mais nunca descobriram quem foi. Mais eu vou ajudar você, vou pegar esse assassino nem que seja a última coisa que eu faça!

Pensei que não era um policial- diz Caitlin com um leve sorriso no rosto

Barry devolve o sorriso, com as bochechas avermelhadas

Caitlin- eles fecharam o caso assim mesmo, sem saber quem a matou?

Barry- eles preferiram prender alguém inocente no lugar.

Caitlin- e quem foi?

Barry- foi o meu pai. Por isso entrei no departamento, pra achar quem matou a minha mãe e incriminou o meu pai pelo seu assassinato, e agora, vou ajudar você também.

Caitlin- me desculpa, mais eu não devia ter ido tão longe, você não tinha que ter me explicado nada disso.

Barry- tá tudo bem. Quer beber algo ?

Caitlin- eu acho que bebi demais. Tenho que ir embora agora se eu quiser acordar a tempo do trabalho amanhã.

Barry- vai trabalhar amanhã? Depois de tudo que aconteceu? Acho que você precisa se dar um descanso.

Caitlin- eu preciso ir trabalhar, não posso ficar em casa cercada de fotos dele.

Barry- e nem no local do assassinato.

Caitlin da um leve respiro como se estivesse a ponto de chorar de novo

Barry- amanhã vem comigo, vem me ajudar no departamento, sou novo, não tenho muito trabalho ainda, a gente pode jogar videogame, e comer uma pizza talvez.

Caitlin sorri e, enxugando suas lágrimas sinaliza com a cabeça que sim.
Barry a abraça e ela começa a chorar.
Bem na hora chega a garota da cafeteria, o que fazer? Não posso deixar ela chorando e também não quero que Iris pense que não estou disponível pra ela.
Mais essa dúvida dura pouco, logo em seguida entra pela porta o detetive Thowne, que passa o braço pela cintura e sua mão apalpando as coxas da minha amada.
Barry não tinha reação, tinha varios pensamentos correndo pela sua cabeça como um filme de terror, seu coração começa a bater mais rápido que o normal.
Caitlin levanta a cabeça de seu peito, e enxugando suas lágrimas questiona o porque de seu coração bater tão rápido.
Barry sem saber o que dizer e Caitlin o encarando como se estivesse pressionando ele a uma resposta.
Foi impulsivo, eu juro, se explicava depois de um longo beijo com Caitlin ao som de Broken Frame de Alex & Sierra.

Como se fosse a primeira vez - SnowbarryOnde histórias criam vida. Descubra agora