Pequeno Pacote

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ANTERIORMENTE...

 

—Quem? —Pergunto curiosa.

—Não deixaram remetente Srta. Steele. Apenas disseram ser um presente pelo novo apartamento e a nova vida. —Taylor diz encolhendo os ombros.

—Traga o pacote Taylor. —Christian sussurra.

 

 

ANASTÁSIA STEELE

—Uma cesta? —Pergunto confusa quando vejo Sawyer carregando a cesta coberta por algum tecido feito de lã branca. —Esse é o pacote?

—Vocês abriram? —Christian pergunta.

—Não senhor. —Taylor diz.

—Dê-me aqui, Sawyer. —Christian ordena e Sawyer lhe entrega a cesta. Ele caminha até o sofá e coloca a cesta em cima, Christian arranca e solto um rosnado baixinho. Meu coração para completamente e eu olho boquiaberta. —Isso é algum tipo de brincadeira? Descubra agora mesmo quem mandou a porra dessa cesta!

—Imediatamente senhor. —Taylor e Sawyer correm para a sala de segurança.

—Está...? —Não consigo terminar a frase pelo nó que se forma na minha garganta.

—Céus! Claro. —Christian se curva contra a cesta e pega o pequeno embrulho rosa e logo a menina começa a chorar. Um choro fininho e baixo.

—Ah, meu Deus! —Exclamo aproximando-me. Christian se vira e me entrega a menina com cuidado.

—Eu vou ligar para a minha mãe.

—Christian eu... —Ante que eu possa terminar Christian vai em direção ao escritório deixando-me sozinha com a menina.

Merda!

Eu... Não sei lidar com bebês... Isso é... Estranho.

A menina fica me olhando e abre um sorriso. Acabo sorrindo. Por mais que ela seja uma monstrinha, ela até que é fofa. Acaricio seu rosto e ela sorri ainda mais, ela agarra meus dedos com suas pequenas mãozinhas e começa a chupá-los com força.

—Ei, parece que alguém está com fome, não é mesmo? —Digo tirando meu dedo do domínio de suas mãos e ela começa a chorar. Coloco contra meu peito e fico acariciando suas costas. —Shii... Está tudo bem. Passou.

—Minha mãe está vindo. —Christian diz entrando na sala.

—Shii... —Sussurro enquanto balanço a menina. —Ela está com fome.

—Eu vou pedir que algum dos seguranças traga algo para ela.

—Ok. —Sussurro. —Mas é melhor esperarmos a Grace.

—Por quê?

—Sei lá, ela pode não se dar bem com o leite que comprarmos. Sua mãe pode recomendar algum.

—Eu vou ligar para ela de novo. Eu já volto.

—Amor espera...

—O que foi?

—Eu estou ficando desesperada. —Confesso soltando um suspiro. —É uma criança. Deixaram uma criança em um cesto, na nossa porta.

—Claro. —Christian solta um longo suspiro e se aproxima, ele estende os braços, mas eu fico com dó de lhe entregar a pequena e aperto-a contra meu peito. —Não quer me entregar? —Ele pergunta dando um sorrisinho.

—Eu estou desesperada. Não quero soltá-la. —Confesso deixando algumas lágrimas caírem.

—Calma... Está tudo bem. —Meu namorado se aproxima com cuidado e envolve seus braços ao redor do meu corpo, ele me abraça deixando a pequena entre nós, sorrio ao vê-lo sorrindo amplamente. Ela é tão linda. Christian segura meu queixo e o levanta fazendo-me encará-lo. Ele beija meus lábios e sorri para mim. —Nós vamos resolver isso. Ok? Juntos.

Doce EncantoOnde histórias criam vida. Descubra agora