Um Mundo Sem Cor

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ANTERIORMENTE...

Ouço o elevador apitar e me viro com Christian vendo uma mulher sair de lá acompanhada de Sawyer.

 

—Sr. Grey, Srta. Steele. —Sawyer diz. —Essa é a Sra. Borges, o Detetive Clarck a mandou, ela cuidará das crianças e as levarão para um abrigo.

 

~♥~

 

ANASTÁSIA STEELE

Olho para a Sra. Borges e sinto meus olhos marejarem, mas não abro a boca. Papai passo o braço ao redor de meus ombros e eu sinto um pequeno conforto.

—Assine aqui Sr. Grey. —Ela diz.

Christian está lendo um termo, onde está escrito sobre o abandono de Leila Williams com as suas filhas, e que nós a encontramos e vamos pagar a estadia delas em um dos melhores abrigos em Seattle. Assim como despesas se elas precisam de médico ou qualquer outra coisa.

—Você não vai fazer nada? —Papai diz apenas para que eu possa ouvir.

—Eu não posso fazer nada. É o melhor para elas. —Digo sem convicção alguma.

—Obrigada Sr. Grey, e Srta. Steele. —Diz a Sra. Borges. Ela se abaixa e pega Clarissa que começa a chorar e pedir meu coloco. Fecho meus olhos e não me movo. —Vamos meninas?

Levanto-me e vou em direção ao corredor, mas assim que o viro, encosto-me à parede e as lágrimas começam a cair.

—Obrigada por cuidar delas Sr. Grey, elas vão estar em boas mãos, e é o melhor para elas. —Ouço-a dizer.

—Eu sei disso. Muito obrigada. Não hesite em ligar se elas precisarem de qualquer coisa.

—Tudo bem. Até logo. Deem tchau meninas.

—Mamã! —Clarissa guguna ainda chorando.

—Adeus Sr. Grey. —Ouço Maggie dizer, e é a única coisa que ouço antes de ir para o quarto e me deitar.

Meus olhos ardem pelas malditas lágrimas que estão caindo, e eu me sinto ridícula. Eu soube desde o começo que não iria ficar com ela, ou com elas, mas elas são tão... Cativantes. Eu me senti especial por tê-las por perto, e isso é ridículo. Eu não posso ser mãe, não te vocação para ter um filho, muito menos três.

E Christian com todo seu passado. Ele sempre deixou claro para mim que não queria ser pai, desde o nosso começo ele me falou isso. Tanto é que temos uma cachorra como filho, e isso é ridículo. Eu não sei nem por que estou chorando. Sei que as três vão encontrar alguém que realmente cuide delas.

Sinto a cama afundar um pouco e aperto meus olhos. Ao receber seu toque, sei que e Christian.

—Está dormindo? —Christian pergunta, mas não respondo. —Acredite... Foi o melhor.

Christian se deita ao meu lado e repousa o braço pela minha cintura, coloco minha mão sobre a sua e ele me puxa para mais perto. Tenho que ser forte para conter as lágrimas, e consigo, mas apenas por pegar no sono. Eu não sei quanto tempo serei forte. Infelizmente algumas pessoas passam por nossas vidas e deixam marcas, e essas meninas acabaram me marcando demais.

—Hm. Princesinha, acorde. —Christian sussurra em meu ouvido e eu abro os olhos vendo pela janela que já é noite. —Está na hora do jantar.

—Está frio. —Sussurro me espreguiçando e um arrepio toma conta do meu corpo. —Não quero levantar.

Doce EncantoOnde histórias criam vida. Descubra agora