Capítulo I

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<Dennis>

-É hoje! Vou acabar com aqueles inúteis que acham que podem mexer comigo...(Falei pegando o meu skate e indo em direção a porta da sala).

-Pra onde pensa que vai?(Disse minha mãe como se eu já não estivesse dito antes).

-Vou sair! Já falei pra onde...(Revirei os olhos quase sem paciência).

-Eu não me lembro que tenha me falado...(Interrogou ela mais uma vez).

-Vou dar um rolê com o skate, só isso!(Falei andando em direção a saída).

-Ah, vai andar de skate com seus amigos...(Me corrigiu).

-Tanto faz.(Já havia saído de casa).

<Feiticeiro>

-"Estava andando pelas ruas quando vi um garoto loiro com um skate na mão que me parecia estar com muita raiva, então eu resolvi testá-lo para saber o motivo pela qual ele andava de tão mau humor".

-Olá meu jóvem!(Disse com calma o parando na calçada).

<Dennis>

-"Como se já não me bastasse, um homem na qual eu nem conhecia me para quase em frente a minha própria casa".

-O que você quer?(Falei olhando para aquela cara de velho que mais parecia um bruxo).

-Será que poderia me dar uma informação? É que eu estou um pouco perdido, sou novo por aqui...(Disse ele me olhando meio de lado).

-Só se for "novo" por aqui mesmo, por que a sua cara...(Resmunguei bem baixo pra passar despercebido).

-O que disse?(Perguntou ele com cara de quem ouviu tudo).

-Nada! E eu não vou, digo, não posso ajudá-lo!(Menti, eu conhecia o bairro inteiro).

-Mas eu nem se quer perguntei a infor...

-Não posso e pronto! Será que dá pra me deixar em paz? Eu tenho o que fazer...(O interrompi, pois não aguentava mais aquele velho falando).

-Nossa! Isso é jeito de tratar alguém?! Que mal educado!

-Eu trato como eu quiser! Agora sai da frente que eu estou atrasado!(Falei quase o empurrando pra passar).

-Hey! Calma aí! Isso não vai ficar assim.(Disse ele como se fosse alguém de poder).

-Ah é? Vai fazer o que, me bater?!(Falei dando uma risada sarcástica).

-Não, farei melhor que isso.(Dessa vez ele me assustou, o que ele quiz dizer?).

-Vai fazer o que então?(Perguntei com um pouco de receio).

-Humm... deixa eu ver... que tal... um rato!

-Um rato?! Como assim?(Perguntei curioso, do que ele estava falando?).

-Você vai virar um rato! Um rato sujo e inútel, desprezável e insignificante... ninguém vai te querer por perto, até por que ninguém gostaria de um rato imundo perambulando pelas suas casas. E esse feitiço não poderá ser desfeito até que você seja bondoso com alguém, o que vai ser meio difício para um rato conseguir... não acha?(Disse ele com tal firmeza que poderia jurar que era verdade).

-Haha, acha mesmo que vai me fazer medo? Isso não passa de uma extrema bobagem! Não acredito no que você diz!(Pera aí?! Tudo bem que ele pareça com um "bruxo" mas agir como um?).

-Bem, boa sorte! Vai precisar pequeno roedor...(Disse ele se virando de costas e indo em bora).

Continua...

Rato Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora