A.C

6 1 1
                                    

Assim que pegamos o táxi, voltamos para casa, o relógio marcava 2:58 da manhã. Pegamos o elevador e pude perceber que ele está um tanto alterado, talvez pela bebida. O elevador se abriu e então eu saí, quando vi, ele estava atrás de mim.

Carolina: Tá fazendo o que aqui? - Parei no meio do corredor.- Vamos, você vai perder o elevador seu débil mental! - O empurrei de volta pro elevador.

Felipe: Tenho que te levar na sua porta! - Falou me empurrando no sentido contrário.

Carolina: Não precisa. - revirei os olhos.

Mas parece que ele não me deu ouvidos, chegamos a minha porta e quando ia entrar ele me encostou na parede ao lado da porta.

Carolina: Que foi? - perguntei sem entender.

Felipe: Calma.- Ele pôs a mão em minha boca em sinal de silêncio. Fechou os olhos e respirou fundo. Parecia bem nervoso.

Carolina: O que tá acontecendo contigo? - perguntei tirando sua mão da minha boca.

Felipe: Não sei, eu juro que eu não sei! - Ele pôs as suas mãos de cada lado da parede impedindo que eu saísse.

Carolina: Ah faça-me o favor.- Tirei suas mãos de perto de mim e me virei pra entrar.

Meu Deus! O que é isso? "Um beijo sua anta!" Meu subconsciente gritou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meu Deus! O que é isso? "Um beijo sua anta!" Meu subconsciente gritou. Ele me beijou! Ele me beijou mano! Seu beijo é bom, seu hálito apesar de estar tomado pelo gosto do álcool, me agrada. Seu beijo é quente, é calmo e alvoroçado ao mesmo tempo. Senti sua mão em meu rosto e a outra em minha cintura. Eu não tinha reação, embora quisesse parar, algo me prendia. Era tão bom estar ali, estar beijando-o. "Ele namora" meu subconsciente me alertou. O que imediatamente me fez parar o beijo.

Carolina: Você perdeu a noção? - dei um tapa em seu rosto, irritada e constrangida ao mesmo tempo.

Felipe: Eu.. me descul..- Eu o interrompi.

Carolina: Você nunca mais pense em fazer isso! - Falei ao abrir a porta de casa. Antes que ele pudesse falar algo, eu bati a porta em sua cara.

Mano! O que foi isso? Ele me beijou! Ana Carolina pare com isso! Isso não é bom. Balancei a cabeça, tirei os sapatos e fui direto para o banho. Tomei um rápido banho e me joguei em minha cama. Mas dormir seria impossível, primeiro por que a Ana Júlia ainda não chegou e por último por causa daquele abusado do Felipe! Fui tomada por meus pensamentos antes que eu mesma pudesse perceber. Fui tirada do transe quando ouvi um barulho na sala. A Ana Júlia chegou! Pulei da cama e fui para a sala, a mesma chegou com os sapatos em mãos, o cabelo desgrenhado e um tanto pálida.

Carolina: Até que enfim chegou..- Falei ao me jogar no sofá.

Júlia: fiquei presa no elevador, tem que falar com a síndica sobre isso! - Falou ao se dirigir a cozinha.

Carolina: Sozinha? - perguntei desconfiada.

Júlia: Não, com o Rodrigo. - Falou, suas bochechas coraram.

Carolina: E esse cabelo aí, hein? - perguntei sarcástica.

Júlia: Ah, vim de janela aberta no Uber. - Falou tímida.

Eu a encarei por alguns segundos e ela ficou toda desconcertada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu a encarei por alguns segundos e ela ficou toda desconcertada.

Júlia: Tô morrendo de sono, vamos dormir. - Foi me empurrando para o meu quarto. Antes que eu pudesse protestar, ela correu para o dela.

Amanhã vamos ter muito o que conversar. Fechei a porta e me joguei na cama, fui novamente tomada por meus pensamentos e acabei pegando no sono.

De repente amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora