A.C

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2 semanas se passaram e nós estávamos perto de fazer a prova, isso fez com que nossa carga horária de estudos aumentasse e muito, muitas das vezes íamos trabalhar viradas por passar a noite estudando. Paula e eu começamos a trabalhar com a Júlia, somos obrigadas a ver nossos vizinhos todos os dias! Eu não suporto mais aquele garoto, achei que pudesse rolar uma amizade mas que nada! Eu e ele não nos damos e ponto! Nem sei por que mencionei ele..

Agora estou limpando o chão da lanchonete enquanto a Ana Paula se lamenta em cima do balcão.

Paula: Por que eu tenho que passar por essas coisas? - Bufou.

Carolina: Que coisas? - perguntei no automático, na verdade eu estava focada em deixar o chão limpo.

Paula: Posso te fazer uma pergunta? - Perguntou receosa.

Carolina: Aham.. - Falei novamente no automático.

Paula: Como foi sua.. - Foi interrompida por Pedro que entrou com aquele coturno todo imundo onde eu estava passando pano.

Carolina: Puta merda! - Parei e respirei fundo toda a minha raiva.

Pedro: Que foi gente? Interrompi algo? - Perguntou ao parar justo no ponto que eu tinha acabado de limpar.

Eu apenas parei, me apoiei na vassoura e fiquei observando a cara do salafrário

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Eu apenas parei, me apoiei na vassoura e fiquei observando a cara do salafrário.

Paula: Ela tá limpando o chão - Disse enquanto ria.

Pedro: Meu Deus, desculpa Carolina. - Ele ficou sapateando até finalmente pensar com a cabeça de cima e sentar no banquinho próximo ao balcão.

Novamente me dispus a limpar onde estava sujo e voltei a limpar onde faltava. Quero acabar essa merda logo pra encher o rabo de coxinha! Fui até o banheiro e coloquei água limpa no balde e quando voltei me deparei com aquela cena. Mas gente! Foi questão de segundos!

Puxei uma cadeira, me sentei, larguei a vassoura, e fiquei observando todo aquele povo com o coturno atolado de lama sapateando no meu chão LIMPINHO

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Puxei uma cadeira, me sentei, larguei a vassoura, e fiquei observando todo aquele povo com o coturno atolado de lama sapateando no meu chão LIMPINHO.

Paula: Cá? Tá passando mal? - perguntou. Desgraçada! Viu que eu tava limpando e não botou esses FDP pra fora.

Pedro: Ela tá vermelha..- Falou se aproximando.

Rodrigo: Tudo bem? - Colocou a mão em mim.

Carolina: NÃO ENCOSTA! Porra Ana Paula! Tô limpando essa merda desse chão desde cedo e vem esses FDP sapatear não só no meu chão limpo como na minha cara também, e você não se dispõe a falar um aí pra essas porras não entrarem com esses coturno atolados de bosta! - Me levantei puta da vida e fui lavar o pano de chão de novo. - Olha só! Se quiserem ficar vão ter que sentar a porra do rabo no banco e ficar até eu terminar de limpar e essa merda secar! - Voltei já falando.

Pedro: Você quem manda! - Se sentou e logo em seguida o Rodrigo também sentou.

Comecei tudo de novo e quando finalmente terminei e me joguei numa das cadeiras, o bendito que faltava pra completar os três mosqueteiros chegou. Antes que ele pudesse por o pé, eu fui em sua direção e o barrei.

Carolina: I'm sorry, piso molhado

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Carolina: I'm sorry, piso molhado. - sorri sarcasticamente.

Felipe: Ue, mas eles tão aqui.. - Reclamou.

Carolina: Aí não, eles estão aqui, por que se você não sabe.. Passando desse degrau aqui, eles estão aqui e não aí! - Falei.

Felipe: Mas eu sempre como aqui, vou comer aonde? - Perguntou.

Júlia: O que tá acontecendo? - Perguntou ao chegar do mercado.

Felipe: Sua amiga tá me barrando... - Revirou os olhos.

Carolina: Acabei de limpar o chão! - Resmunguei.

Júlia: Ana Carolina! - Me olhou daquele jeito que só ela olha quando está prestes a me bater.

Carolina: Ah mas tá tão limpinho! - Choraminguei. Ela continuou me encarando, mesmo não querendo tive que dar espaço para que o idiota passasse. Mas não antes de dar um esbarrão no mesmo.

Fechei a cara e fui pra Área de serviço.

De repente amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora