Notas: Olá, aqui está mais um capítulo quentinho. Boa leitura. E muito obrigada.
"A Deusa Mãe é o poder feminino na religião das bruxas, e muito usado em seus rituais."
Foi o que ela se lembrou de ler nos seus estudos.
Ela cambaleou para trás, e associou todos os outros símbolos e miniaturas à bruxaria.
Medo e desespero, foi o que ela sentiu.
"Tenho que sair daqui" ela pensou, porém, não conseguia pensar em nada para sair dali, sem acabar ficando em perigo.
Ele percebeu algo de estranho nela, e se atreveu a perguntar:
— Você está bem?
— Estou. É eu... preciso ir. — ela gaguejou, correndo para fora daquela casa.
— Mas porquê? — ele segurou ela pelo pulso, sem à machucar.
— Por favor, me solte. — ela parecia brava, e saiu pela porta e ele continuou sem entender nada.
Ela saiu pela porta apressada, e não pensava em outra coisa sem ser o perigo que ela corria ali, até sair pelo arco das árvores e ver a floresta escura, ela acabará de se lembrar de que não sabia andar naquela floresta, e começou a se desesperar.
"É simples, só necessito caminhar em linha reta nesta direção" ela pensou.
Porém não seria tão simples assim, ela não prestou muita atenção no caminho que o suspeito bruxo, o rapaz, fez. Ela não andou exatamente em linha reta e percebeu isso ao passar pela quinta vez na mesma árvore que tinha todas as suas folhas amarelas, uma árvore muito diferente ali.
Ela estava andando em círculos, sem perceber. Ela pôs-se a chorar ajoelhada no chão.
Até que ouve um barulho muito alto, que parecia o bater de asas, porém, duzentas vezes aumentado. Ela parou de chorar ao se assustar com o barulho, ela ouviu algo bufar alto.
Andou lentamente, olhando para os lados, andando até onde parecia vir o barulho, andou muito, desta vez ao caminho certo para onde ela queria. Já estava anoitecendo.
Se espantou com o que viu, em uma ilha distante, na água, onde o mesmo pequeno rio ao lado da cabana do rapaz desaguava, havia um castelo antigo destruído, porém, o que ela viu a assustou.
Um dragão da cor preta, estava em um ninho, onde havia mais 4 pequenos dragões, um azul, outro vermelho, outro preto e um roxo, todos bem escuros mas possível de identificar as cores, nos entulhos do castelo, ela se escondeu atrás de uma árvore, ela estava com medo.
Algo tocou seu ombro. Era o rapaz:
— Você tem de partir, se mantendo aqui corre perigo. — ele pegou na mão dela, ela estava estática com o que havia visto e ao mesmo tempo maravilhada com tamanha beleza de um animal místico e lendário.
Ele leva ela até a saída da floresta. Mas ela estava curiosa, ela sabia que ele sabia de algo sobre aquilo. Se segurou o caminho todo para perguntar, mas enfim pergunta:
— Por favor, me conte mais sobre aquelas criaturas.
— Está tarde vá para casa, amanhã ao tocar o sino da igreja saia da sua casa e venha até aqui, estarei exatamente aqui, te esperando, conto tudo à você amanhã, mas agora, precisa ir e eu também. — ele disse segurando o rosto dela.
Mas e o medo que ela tinha dele parecia desaparecer naquela hora que ele olhou tão preocupado para ela em seus olhos, ela sentiu que podia confiar nele.
— Tome o teu caminho, belas maçãs. — ele sorriu e deu um beijo em sua testa, e após isso, saiu correndo para dentro da floresta.
Ela pensou em segui-lo, mas o perdeu de vista rápido demais, acabariam perdida novamente.
×××
Ao chegar em casa, avistou Flora andando de um lado para o outro, com os ombros tensos e uma expressão facial mais tensa ainda, ela estava preocupada.
— Princesa! — ela correu, porém seu peso dificultou. — Finalmente chegou, não fale alto, seu pai não sabe de seu plano.
— Eu não entendo, querida Flora. Eu vi os Cavaleiros na feira e...
— Ah! Santa Maria, você ainda não sabe? — Flora colocou as mãos na boca.
— O que eu não sei, Flora? Conte-me, imediatamente. — Dacotta estava ficando com medo, novamente. — O que há, Flora?!
— Procure por seu pai, o Rei, no quarto dele. — o olhar de Flora foi de preocupado para triste em instantes o que fez com que Dacotta corresse pelas escadas gritando por seu pai.
Entra na porta do quarto dele sem bater, como de costume e avista seu pai chorando na beira da cama.
— Papai? — ela entrava no quarto lentamente...
Notas: O que será que aconteceu?? O próximo vem logo logo, até amanhã, obrigada por ler.
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Sobre Castelos e Dragões
Fantasy{PARADA, AGUARDANDO PEDIDO DE CONTINUAÇÃO} Príncipes, princesas, reis, rainhas, guerras, mortes, romance, bruxas, encantos, e claro, castelos e dragões. O livro se passa no ano de 1200 em uma época difícil da Europa, estou tentando fugir ao máx...