O amor é uma aventura por completo, ainda para mais, quando a pessoa que amamos é nada menos que alguém que conhecemos desde sempre e é nosso melhor amigo...
-Que frase tão cliché, João! – Reclamou a rapariga. – Esperava mais de ti, depois do que quer que se tenha passado!
-Tu não te lembras de nada, pois não? – Sorriu, envergonhada. Depois do "puxão de orelhas" da melhor amiga, tudo se tornava um pouco turvo. – Já percebi que não. – Ela tentava ser discreta, mas a realidade é que gostava de tê-lo assim, e de apanhá-lo discreto para olhar para o seu peito e abdominais.
-Posso só pedir-te para falares baixinho, se faz favor? Está-me a doer um bocadinho a cabeça.
-Eu avisei-te para não beberes demais, mas tu para variar não me ouviste. – Queixou-se e ela suspirou. – Depois de convivermos mais um bocadinho e tu beberes mais uns copos, decidimos que estava na hora de descansar e eu voluntariei-me para te trazer para casa. Mas tu começaste a vomitar e sujaste a tua roupa toda, então eu vesti-te o pijama. – Francisca corou. – Depois vinha deitar-te, mas como estava cheio de calor despedi a t-shirt e tu adormeceste e eu acabei por ser vencido pelo cansaço e adormeci também, mas não tinha mesmo essa intenção desculpa.
-Tu viste-me em roupa interior?
-Eu não queria, mas tu tinhas a roupa toda suja que não me deu outra hipótese, mas juro que foi só isso.
-Achas que tenho dúvidas disso? És o meu melhor amigo, confiava em ti cegamente. Simplesmente, é estranho pensar que me viste... Assim.
-Já te vi nua imensas vezes quando erámos pequenos.
-Mas agora é diferente, e tu sabes disso.
-Desculpa, mas não te ia deixar naquele estado.
-Quem tem de te pedir desculpa sou eu, João e claro agradecer.
-Promete-me que na próxima semana, não voltas a beber, eu pelo menos que não bebes o suficiente para voltares à situação de ontem à noite.
-Sabes à quantos anos, apanho uma bebedeira todos os fins-de-semana?
-E orgulhaste disso?
-Claro que não, mas não depende de mim.
-Já ouvi essas histórias vezes demais, Francisca. – Sempre que ele dizia o seu nome e não a chamava por algum diminutivo, sabia que era um assunto sério. – Podes prometer-me, só isso? É a única coisa que te peço.
Quero dizer-vos em primeiro lugar que sou tão distraída que comecei a escrever as minhas histórias e embora as tenhas escrito a pensar em determinados jogadores, acabei por nunca revelar, quem eram, por puro esquecimento, provavelmente, mas pois bem:
A No Promises é escrita servindo de inspiração no Branimir Kalaica (Brimi)
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Enquanto que a minha história: "Âncora" é inspirada no João Carvalho.
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