Desolação

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Estes olhos cristalinos,
Espargem meu coração,
Frios de tua falta,
Sedentos de amor,
Cheios de dor...
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Deixei me desfalecer,
Sob a noite mentida de estrelas,
Perfumada de chocolate,
Cores da sua carne que por ela minha alma bate,
Derramo lagrimas negras extenuadas de desolação,
Beijos que já ninguém dá,
Amor que mais ninguém chama,
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Sinto os apartes deste recinto,
Seu nome escritos nas paredes deste labirinto,
Encosto os vultos que te tentam substituir,
Numa encruzilhada de confecções negadas,
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Desolada.
Alma minha te anseia,
Imiscuída de dor e desolação,
Volte...
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Autor: Pedro platónico

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