Era ele. Com uma camisa xadrez, calça rasgada e o seu violão. O mesmo começou a cantar a música- Me namora ( multimídia), a ficha não tinha caído que aquilo era pra mim. Lágrimas estavam caindo, ele andou até fica em minha frente cantando, quando sessou a música colocou o violão no chão e pegou nas minhas duas mãos que estavam tremendo.
- Sabe quando uma pessoa não sai da sua cabeça o dia todo ? Pois é. Como se nada mais fizesse sentido a não ser o sorriso dela , ou até mesmo o jeito que ela brinca com as palavras quando está contigo.Suas mãos se encaixam na minha como se fosse feita só pra mim , é como se você tivesse predestinada a estar na minha vida .Como se tudo pude-se , realmente ser apenas sonho. Se amar de verdade é desejar sempre o seu abraço, se amar é sentir uma angústia enorme só de pensar em te perder, se amar é querer a sua felicidade acima de tudo....eu te amo. Como diz a letra da música. Me namora?- Diz Henrique olhando no fundo dos meus olhos, que estavam encharcados de água. Limpei as mesmas e voltei meu olhar para ele.
- Sim....Mas promete não me magoar, jura de mindinho?- Diz levantando o dedo.
- Sempre, pequena.- Diz Henrique levantado o dedo e pegando o mesmo.
- Cadê o anel, Henrique?- Diz Matt que estava atrás de nós chorando também junto com Gabi.
- Aê mesmo, sou muito lerdo.- Diz Henrique e eu rio. Ele pega uma caixinha branca e abre revelando um lindo anel .
- Não precisava, poste.- Digo admirando o anel em meu dedo.
- Claro que precisava. Tu merece isso e muito mais.- Diz ele me rodando e por fim beija minha testa.
- Parabéns, fofa. Ganhou na loteria.- Diz Duda me abraçando.
- Partiu, balada!.- Diz Duda
- Adoron, bora meu povo.- Diz Matt
Pegamos um taxi, entramos e partimos para balada.
- Fica aqui comigo, amor.- Diz Henrique entrelaçando nossas mãos.
- Eita, ciumentinho.- Digo dando um selinho no mesmo. O puxei para o barzinho e pediu uma tose de tequila e Henrique pediu um suco de maracujá. ( Ele não quer ficar bêbado).
- Kirido, vou pra pista dançar.- Digo e Henrique bate de leve na minha bunda, me viro no mesmo momento.
- Ouxe, se sai demônio.- Digo e puxo Gabi, começa a tocar a música- Tic Tac. Rebolo minha raba, junto com Gabi, estava dançando quando vejo de longe Duda passando a mão no peito de Henrique, aquilo me deixou um tanto incomodada, porém continuei a dançar, Matt se juntou com a gente também. Dançamos mais umas 4 músicas e fomos até o barzinho.
- Desce duas toses de uísque, por favor?- Digo e observo Duda conversando com Henrique, o " carinha" trouxe as bebidas e bebi tudo, falei a Gabi e Matt que ia me juntar com os outros.
- Oi, amor.- Digo beijando Henrique, ficamos ali por vários segundos. Sessamos o beijo, quando me viro Duda não estava mais lá. Que pena, né? Acho que não.
- Estressadinha.- Diz Henrique rindo.
- Que é? Tenho que marcar território pra aquela lacraia.- Digo fazendo bico.
- Tão doce como limão.- Diz Henrique dando me dando um selinho.
- Cansei dessa festinha. Vamos pro hotel?- Digo fazendo cara de entediada.
- Chegamos agora, pequena.- Diz Henrique
- Ata. Tu quer é ir conversa com a " Duda".- Digo fazendo aspas com as mãos.
- Não, pequena. Quer saber? Vamos logo sair dessa poha.- Diz Henrique me pegando estilo noiva e sai da balada, fazendo algumas pessoas nós olhar. Pedimos um taxi, chegando no hotel fomos até a sacada, a noite estava um tanto estrelada e a lua estava entre várias nuvens.
- Nunca pensei que você iria me pedir em namoro.- Digo sem olhar nos olhos dele.
- Era a demência atacando.- Diz ele rindo e eu faço cara de bunda.
- A minha também estava quando aceitei o seu pedido.- Digo dando um soco no mesmo.
- Eita, pequena. Te amo.- Diz ele todo fofo.
- Eu te odeio...Vai lá pra Duda.- Digo ficando emburrada.
- Ta bom. Tchau.- Diz ele se levantando e indo embora. Aquilo me matou por dentro, me virei pra ter certeza que o mesmo tinha feito aquilo, e sim. Não iria atrás, eu me valorizo e também tem um pouco de orgulho envolvido. Fiquei ali observando a paisagem maravilhosa e pesando em como eu fui aceitar aquele pedido bosta. Olhei pro anel que estava em meus dedos, e em um movimento impulsivo o joguei da sacada. Me encolhi, fechei os olhos e senti o vento esvoaçar os meus cabelos. Fazia um tempo que estava ali, até que sinto alguém tocar o meu ombro, não me importei, de novo sinto tocarem meu ombros. Abro meu olhos e me viro fazendo olhar um par de olhos azuis na minha frente, olhei de novo bem assustada, era ele. O abracei e sinto algo me espetando, desço meu olhar vendo rosas vermelhas em suas mãos.
- São as minhas preferidas.- Digo o olhando envergonhada.
- Nunca duvide que eu te amo.- Diz o mesmo me puxando para um longo beijo.
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Meu Revoltado?!
Teen FictionPlagio é crime. Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)