Capítulo 4: Uma volta pra casa complicada.

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Acordei no Egito, mais ou menos umas dez da manhã, um calor muito, mais muito grande, a temperatura normal do Cairo acho que beirava aos quarenta graus com sensação térmica de noventa, se você for conhecer essa região, eu recomendo, traga apenas roupas de calor, e a blusa mais fina que tiver, pra alguma necessidade especial, o que deve ser raro por aqui.

Me levantei, saí do meu quarto e fui para o hall do hotel, onde todos os escolhidos estavam tomando seu desjejum, por mais que eu não estado com eles fisicamente, sentia que meu lugar era ao lado deles, Luana me viu e quando fui chegando mais perto ela disse alegremente:

" Bom dia!"

Eu sorri, ainda com sono e respondi:

" Bom dia."

Dei um selinho, eu me lembrava dessa sensação de beijar a boca dela, e quando nossos lábios se tocaram, tudo se tornou mais real, mais vivo, comecei a tomar café, a mesa não era grande, e ficamos em três pessoas, eu completava o trio do fogo, mais a frente, vi os escolhidos da terra, atrás de mim estavam os escolhidos da água, e ao meu lado esquerdo, os escolhidos do ar, Matilda e Alfred estavam em uma mesa só deles, onde tinham um espaço só para o casal curtir o seu momento no Egito.

Enquanto tomávamos café da manhã, perguntei a Maria:

" E agora o que vamos fazer?"

Maria engoliu o café que estava tomando, e respondeu:

" Vamos voltar para o Brasil, e lá vamos traçar um plano de como destruir a sua mãe."

Balancei a cabeça concordando com o plano e respondi:

" Ela não é minha mãe."

Maria revirou os olhos como sempre fazia e me respondeu:

" É sim, mas tanto faz se você a considera ou não."

Terminamos de tomar nosso café da manhã, e nos levantamos da mesa, Maria então ordenou:

" Seguinte povo! Vamos arrumar nossas malas e voltar ao Brasil, já passamos tempo de mais aqui."

Os demais escolhidos assentiram concordando, Maria olhou para Luana que já foi logo pegando seu celular fazendo suas ligações para o aeroporto.

Eu fui para o meu quarto, não tinha malas, mas o réptil que se passou por mim tinha, então fui ver as roupas que tinham lá, eram as roupas que eu gostava de usar, realmente Nefertite tinha feito uma boa réplica da minha pessoa, pensar nela me deixou com raiva, ela me chamava de filho, mas não agia como minha mãe, ela matou o meu pai, e eu iria me vingar, deixei meus pensamentos de lado e comecei a arrumar a mala que agora era minha, quando coloquei a camiseta que tinha acabado de tirar na mochila quando ouvi o BUM.

Saí correndo, assim que abri a porta Maria estava saíndo do seu quarto perguntando:

" O que foi isso?!"

Eu respondi:

" Não sei, mas pode ser coisa de Nefertite."

Nesse momento Matilda disse:

" Meninos olhem no noticiário agora."

Entramos no meu quarto e ligamos a TV, o noticiário, mostrava a imagem de um coelho saltitando, porém tinha um sorriso maléfico, não sei como ele fazia aquilo, mas ele sumia e aparecia, toda vez que isso acontecia, uma explosão soava, me virei para Maria e disse:

" É o general coelho, ele está vindo atrás de mim."

Maria então disse:

" Você está com nós agora, ele está vindo atrás de todo nós, precisamos sair daqui o mais rápido que pudermos."

Herdeiros do Zodíaco - LeãoOnde histórias criam vida. Descubra agora