Part. 5

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- Futuro -


Jess e Ammy tinham que autografar todos os livros antes de ir embora e no meio de tanta gente nem tempo para um beijo sequer tiveram, porém a alegria era imensa por finalmente não ter que se preocupar em terem que fingir novamente um teatro para a mídia. Ammy olhou para o lado onde Jess tirava foto com duas garotas mas sua visão se focou na mão de Jess que segurava a cintura de uma delas à abraçando.

"Está tudo bem, é só uma foto" Ammy pensou olhando para outro livro da qual autógrafou e, assim Jess inocentemente sorria para câmera enquanto Ammy se controlava para não acabar com todas aquelas garotas por puro ciúmes.

— Amor, eu estou cansada. Vamos? – Jess passou por Ammy a puxando pela cintura mas com a raiva que Ammy estava sua reação foi tirar as mãos de Jess de sua cintura. — O que foi, amor?

— Nada. – Ammy respondeu seca e saiu na frente de Jess.

Ammy poderia não admitir mas o fato de que morria de ciúmes de Jess estava tão estampado em sua cara que se pudesse estaria escrito com letra bastão. Enquanto isso Jess analisou seus atos o dia inteiro tentando encontrar algo que tenha deixado Ammy daquele jeito, mas nada em sua memória parecia ser o suficiente pra deixar Ammy tão brava.

— Amor, aconteceu alguma coisa? – Jess deu passos largos – ou nem tanto, porque para alcançar as pequenas pernas de Ammy não precisava de muito – até Ammy a parando.

— Talvez a garota da foto possa... – Ammy começou a falar brava, praticamente gritava mas parou quando percebeu estar admitindo estar com ciúmes. Jess sorriu de canto achando graça na menor que demonstrava ciúmes. — Vamos pra casa! – Ammy tentava fugir do assunto.

— Hey, não tem garota nenhuma! – Jess queria rir mas sabia que era errado rir da situação que Ammy se encontrava, em fingir que nada aconteceu e brigar com Jess por ela ter tirado foto com outra garota como se fossem um casal – era isso que se passava na cabeça de Ammy –, e as duas coisas não davam para serem feitas ao mesmo tempo.

— Hum.

— Amor, vem aqui! – Jess a puxou pelo braço.

— Você não estava cansada? Vamos embora! – Ammy se soltou entrando no carro e então Jess à seguiu entrando do outro lado.

O caminho para casa forá silencioso, Jemmy estava na casa de Elizabeth e iria ficar lá até o outro dia. Ammy de braços cruzados não se mexia e Jess não insistia pois sabia que poderia piorar toda à situação. Ao chegar na garagem do apartamento e estacionar o carro Jess saiu e andou em direção ao elevador o chamando, parou quando sentiu falta de Ammy que não à seguiu e ficou dentro do carro ainda de braços cruzados, então Jess voltou abrindo a porta do carro onde Ammy estava e se inclinou.

— Vamos Ammy, eu já te disse que não há garota nenhuma, não há motivos para ciúmes. Certo?

— Eu não estou com ciúmes! – Ammy falava parecendo uma criança.

— Amor, vamos entrar e fazer amor... É melhor que estarmos brigando aqui fora e, está frio! – Jess falou calma mas recebeu um aceno negativo.

E depois de muito esforço Ammy saiu do carro e entrou no elevador junto com Jess sozinha. Mas o silêncio e as palavras de Jess não saiam de sua cabeça "vamos fazer amor" e então Ammy olhou para Jess que olhava distraída para o teto com as mãos no bolso da calça. Ammy se pegou dessa vez se controlando para não agarrar Jess e marcar todo aquele pescoço a mostra, era tão fácil de deixar sua calcinha molhada que com esse pensamento já se sentia úmida na parte de baixo e então apertou o botão no primeiro andar novamente para que tivesse mais tempo dentro daquele elevador e então engolindo todo aquele orgulho em permanecer fria com Jess a agarrou empurrando na parede do elevador. Jess estava confusa com o humor da garota mas gostou de seu olhar sedento enquanto se aproximava de seu corpo. Ammy segurou seu rosto com uma das mãos enquanto a outra escorregava até o bumbum de Jess, sua boca procurava pelos lábios da maior então Jess os guiou até que Ammy os encontrasse tomando os lábios de Jess pra si e no meio de tanto fogo Ammy já se encontrava no colo de Jess rebolando. A câmera filmava tudo e do outro lado um porteiro que esperava por mais mas antes que a primeira peça fosse tirada a porta se abriu no andar do apartamento das duas. Sem se separarem os passos foram se direcionando até a porta da sala onde foi aberta e o corpo de Ammy foi jogado ali no sofá mesmo.

[X]


— Vamos subir para o quarto, vamos! – Ele se deitou no colo de Ammy segurando em seu rosto e apertando para que fizesse um biquinho.

— Você está bêbado, para com isso! – Ammy tentou empurra-lo mas ele insistia em ficar ali.

— Você que tem que parar... – Ele a lançou aquele olhar de ameaça que Ammy tanto conhecia.

— Por favor... – Atrás de seu corpo, o garoto que sabia sobre o que estava acontecendo naquela sala, ele testemunhava tudo atentamente mas não fazia nada para acabar com aquilo. — Me ajuda, por favor. – Ammy sussurrou para o garoto enquanto o que estava em seu colo sussurava palavras sujas em seu ouvido.

O garoto em pé olhou em seus olhos, vendo o desespero no olhar de Ammy e logo virou de costas à cena torturante que testemunhava deixando Ammy ali para queimar e a última esperança de Ammy acabará de ir embora.

[...]

— Ammy? Ammy! – Jess gritou à fazendo acordar. Seus olhos estavam vermelhos, Ammy parecia assustada então olhou em volta como se não reconhece-se o local, parando seus olhos em Jess. Nunca ficou tão feliz em ver a garota e rapidamente abraçou Jess em certo desespero, aquele local era o único onde Ammy se sentia segura, e se encolhendo se encaixou no peito de Jess. — Outro pesadelo?

— Sim... — Ammy engoliu em seco rezando para que Jess não perguntasse sobre o que era, pois lembrar aqueles momentos eram como facas. — Você promete que vai ficar pra sempre?

— Sim, eu prometo! – Jess respondeu facilmente alisando os cabelos de Ammy. Não que fosse fácil dizer aquelas palavras mas sim que fosse fácil ficar ao lado de Ammy agora. Agora que eram aceitas era tudo mais fácil e Jess podia ficar por livre e espontânea vontade.

— Eu te amo, querida Jess. – Ammy disse aleatoriamente calma e de olhos fechados. Não obteve respostas porque deitada no peito de Jess pode sentir seu coração acelerar e resposta nenhuma era tão maravilhosa como aquela.

Como seria se eu tivesse você.Onde histórias criam vida. Descubra agora